Jornal ÉME- Luanda – 22.03.23 – O Secretário do Bureau Político do MPLA para o Departamento dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Pedro Neto, realçou (21) a importância da Federação dos Antigos Combatentes por ser um espaço de cidadania, onde os associados apresentam as suas preocupações, a fim de serem canalizadas para as entidades competentes.
O dirigente partidário que falava à imprensa no fim de uma reunião com o Presidente do Conselho Directivo da Federação dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Ludgério Pelinganga, e outros membros da direcção, esclareceu que foi o MPLA que proporcionou o encontro, porque o Partido continua a sentir a obrigação e o dever de assumir um papel relevante na resolução dos problemas que ainda preocupam esta franja da sociedade.
A intensão, segundo o político, é dar prioridade aos seus direitos e a satisfação das suas condições sociais, pois desempenharam um papel importante ao longo da nossa história, dando particular atenção aos antigos combatentes e veteranos da pátria ligados ao partido.
“Sendo a proteção social dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria um dos assuntos que sempre mereceu a atenção especial das estruturas de direcção do MPLA, temos estado a dar passos muito significativos neste sentido, apoiando a reintegração destes compatriotas em cooperativas e outras estruturas colectivas de apoio, quer no âmbito da saúde, formação profissional, meios de locomoção e outras actividades geradoras de rendimento financeiro e económico”, destacou Pedro Neto.
De acordo com o dirigente, as questões que envolvem o sector da habitação e o aumento das pensões implicam muita atenção do Governo, daí que uma das medidas que já foram tomadas para o efeito, segundo Pedro Neto, é o recadastramento dos antigos combatentes e veteranos da pátria que está a decorrer em todo território nacional”.
Por sua vez, Ludgério Pelinganga frisou “que a criação da respectiva Federação, foi um consenso das associações dos três movimentos de libertação de Angola, para a necessidade de existência de uma entidade jurídica nacional, aglutinadora, inclusiva e representativa dos interesses dos antigos combatentes, veteranos da pátria, deficientes de guerra e familiares de combatentes tombados, independentemente da filiação política ou partidária”.
A Federação dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria de Angola (FACVPA), foi proclamada a 22 de Novembro de 2021, tendo os seus órgãos sociais entrado formalmente em actividade em Maio de 2015, logo depois de serem eleitos. A instituição congrega no seu seio 36 organizações dos ex-movimentos de libertação nacional, sendo que 29 já estão inscritos e os demais por formalizar.
Texto: NBS
Fotos: DDS