Jornal ÉME – 25.02.22 – A secretária-geral da OMA, camarada Joana Tomás, presidiu (24) no distrito dos Mulenvos de Baixo, município de Cacuaco, o acto de relançamento do Programa Integrado de Saúde, Acção Social e Assistência Jurídica nas Comunidades.

O projecto visa levar serviços sociais básicos às populações que residem nas comunidades mais longínquas, principalmente àquelas que são prejudicadas pela distância. As acções oferecem um conjunto de serviços para garantir que o cidadão tenha acesso à assistência.

 Na ocasião, a camarada Joana Tomás, referiu que as acções atendem a premissa da OMA que é de beneficiar o maior número possível de pessoas que solicitarem os serviços do programa, independentemente das cores da bandeira, raça ou crença religiosa.

A secretária-geral da OMA reiterou a necessidade de atender as comunidades carentes e criar acções que venham suprir as suas necessidades mais urgentes.

Segundo a dirigente, o programa é de âmbito nacional e espera-se, atingir o máximo de pessoas que precisam de assistência durante os dois dias que decorrerá as actividades.

Apelou a população a aderir ao programa, que contempla vários serviços integrados de acção social, com vista a prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e fortalecer os vínculos familiares e comunitários.  

As acções oferecem um conjunto de serviços para atendimento em consultas de pediatria, medicina geral, ginecologia, obstetrícia, psicologia, rastreio do cancro da mama, Programa Alargado de Vacinação (PAV) e imunização contra à Covid.

Para garantir que o cidadão não fique desamparado, e tenha acesso à informação de como pode beneficiar da justiça, também foram disponibilizados serviços de aconselhamento jurídico e registados os casos para atendimento à posterior no Registo Civil.

Mulenvos  é um distrito que apresenta muitos casos de enforcamento, segundo informações da Comissão de Moradores. Para monitorar e averiguar este fenómeno, a OMA levou também um psicólogo e um sociólogo para buscar soluções e inverter a situação.

Foram distribuídas igualmente cestas básicas e alimentos a população que está em situação de vulnerabilidade social assim como a todos aqueles que sofrem de descriminação de género, idade ou deficiência.

Com a iniciativa a OMA pretende apoiar o Executivo na criação de um sistema de acção social sólido que permita que os mais vulneráveis saiam do ciclo da pobreza, através de fortalecimento de programas de impacto social.

DN/HT