Jornal ÉME – Luanda – 16.10.23 – O Presidente da República, João Lourenço, anunciou, nesta segunda-feira (16) na mensagem sobre o Estado da Nação, a concretização das políticas públicas, no âmbito do desenvolvimento e crescimento do país, abrindo um caminho de esperança para a melhoria da situação socioeconómica dos angolanos.
João Lourenço começou o discurso, que marcou a abertura do segundo ano parlamentar da V legislatura da Assembleia Nacional, realçando que “a nação continua empenhada numa mudança estrutural e no desenvolvimento económico e na sustentabilidade das nossas finanças públicas que apresenta um bom desempenho em relação ao OGE de 2022, verificando-se um saldo fiscal global positivo de 1.02 por cento do PIB”.
O Presidente da República, avançou ainda que” um dos cincos eixos da estratégia de longo prazo, Angola 2050, recentemente aprovada, é uma economia diversificada e próspera com ênfase nos sectores da agricultura, pecuária, pesca, indústria transformadora, recursos minerais e turismo”.
Destacou “que o caminho para a transformação da nossa economia é longo, mas” garantiu que “está a ser feito com a convicção e dedicação de todos os filhos e filhas da nossa terra “.
“Temos de criar uma economia mais resiliente, capaz de gerar empregos e rendimentos para as famílias que garanta a segurança alimentar, uma economia que coloque Angola na rota da inovação e da competitividade, e que possa orgulhar os angolanos com a capacidade de transformar potencialidade natural em riqueza e bem-estar social”, referiu o Titular do Poder Executivo.
O Presidente da República aproveitou ainda o discurso á Nação para abordar o quadro de reformas em curso na Administração Pública, para que ela se torne mais eficiente e bem organizada.
“Até 2027, o Governo prevê igualmente admitir 10 mil e 800 médicos e 78 mil e 500 enfermeiros”, reiterou João Lourenço, acrescentando que está em curso um processo de actualização de categorias de 41 mil e 441 funcionários públicos do regime geral.
Ao terminar o discurso, o Presidente da República deixou um recado nos seguintes termos, “quaisquer tentativas de alguém fazer o seu discurso sobre o Estado da Nação será um mero exercício ilegítimo de usurpação das competências que a Constituição confere apenas e exclusivamente ao Chefe de Estado”.
Texto: NBS
Fotos: DDS