Jornal ÉME – 12.12.21 – O Presidente do MPLA, Camarada João Lourenço, destacou neste sábado (11) em Luanda, o papel desempenhado pelo MPLA nas conquistas da Independência Nacional a 11 de Novembro de 1975, e da paz efectiva em Angola, a 4 de Abril de 2002.

João Lourenço falava durante um grandioso acto político de massas no Estádio Nacional “11 de Novembro” que serviu para saudar o 65º aniversário do MPLA, a efectivação exitosa do 8º Congresso Ordinário do Partido e a comemoração do centenário do nascimento do Fundador da Nação, António Agostinho Neto.

Ao evocar a dimensão histórica da data, referiu que o MPLA lutou verdadeiramente pela Independência Nacional, “foi o então Presidente do MPLA, Camarada Agostinho Neto, que no Largo 1º de Maio, proclamou aos olhos dos angolanos e do Mundo a Independência de Angola à 11 de Novembro de 1975”.

“Falar do grande MPLA não é fácil. E não é fácil porque há 65 anos que a história de Angola está intimamente ligada à acção do MPLA, a tudo quanto o MPLA tem vindo a fazer em prol do povo angolano em diferentes etapas da história do nosso País” assinalou.

João Lourenço destacou que o MPLA é uma verdadeira marca e relembrou que muitos tentaram apagar ao longo dos anos, mas que não tiveram êxitos. “O Partido tem as suas raízes bem enraizadas no seio do Povo Angolano, a quem serve”, frisou.

O Presidente relembrou que foi sob a bandeira do MPLA, que os angolanos resistiram a tentativa de ocupação do País por forças invasoras do regime do Apartheid, onde com a inspiração do MPLA o país foi salvo.

“Mas não fomos egoístas ao ponto de nos preocupar só com Angola, modéstia à parte, salvamos o continente do seu pior inimigo, o regime do Apartheid”, referiu o líder do MPLA.

João Lourenço reconheceu a magnitude e o papel desempenhado pelo ex-Presidente do MPLA, Camarada José Eduardo dos Santos, na conquista da paz efectiva, que com o suporte da força do MPLA, liderou também o processo de reconstrução do país, deixando aos angolanos a responsabilidade de conservá-la para que dure eternamente.

“A paz tem um começo, mas não pode ter um fim”, considerou o Camarada João Lourenço.

O Líder do MPLA lembrou aos presentes que, foram os sucessivos governos do MPLA que tiraram o País do estado calamitoso que se encontrava, em que ninguém circulava de uma província para outra, ou de um município para outro, por terra porque havia o risco da guerra.

João Lourenço realçou, que uma vez alcançada a paz, o País apostou na reconstrução das estradas, pontes, fábricas, aeroportos, os portos, que deviam servir não apenas aos cidadãos angolanos, mas também servir a economia devastado pela força do conflito armado.

O Presidente do MPLA prestou uma singela homenagem aos militantes históricos, que sob a Direcção do Partido, e integrando a extinta FAPLA, jogaram um papel determinante na luta pela libertação do país do jugo colonial português, que com o seu exemplo e sacrifício mostraram o trilho certo que para se salvar o país era o caminho da luta árdua.

Estiveram presentes no evento os novos membros do Bureau Político e do Comité Central, líderes religiosos, autoridades tradicionais, deputados à Assembleia Nacional, governantes, membros do corpo diplomático acreditado em Angola, associações juvenis, ex-militares, militantes, amigos e simpatizantes do MPLA, da OMA e da JMPLA.

DN