Jornal ÉME – Luanda – 18.07.23 – A medida de redução do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) de 14 para sete porcento a serem adoptadas nos bens alimentares, está a ser aplaudida pelos agentes económicos da província de Benguela.

O economista António Francisco realçou que a medida se afigura como uma visão muito bem delineada pelo Executivo, por atender o sector empresarial, provedor dos bens primários para à sobrevivência dos cidadãos.

“Agora o sector contemplado deverá definir os preços dos bens alimentares de acordo com a nova carga fiscal”, sustentou o também docente universitário.

Por sua vez, o delegado da Associação dos Industriais de Angola em terras de Ombaka, Carlos Leiria, referiu que a medida foi acertada e se adapta ao novo contexto do país.

O empresário reconheceu o impacto que a redução do IVA vai trazer para os produtos alimentares importados, mas sustentou que “o ideal seria alargar a medida para o sector industrial, sobretudo, aqueles que contribuem para a produção nacional, sob pena de não ter preços competitivos no mercado nacional”.

A decisão para aliviar no curto prazo, o custo de vida das famílias, consta de um conjunto de medidas de emergência de carácter económico face à actual situação do país, apresentada, pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.

JG