JORNAL ÉME – 04.02.22– LUANDA – O Secretário-Geral do MPLA, Camarada Paulo Pombolo, assinou na manhã desta sexta-feira (04) em Luanda, o livro de condolências pelo falecimento da Camarada Irene Neto, ocorrido aos 30 de Janeiro de 2022, em Luanda, por doença, aos 97 anos.

Na cerimónia fúnebre que decorreu no Quartel-general do Exército, Ex-R20, a malograda Irene Neto, foi homenageada pelos membros do Secretariado do Bureau Político, entidades do Governo, deputados, representantes do corpo diplomático, família e militantes, simpatizantes e amigos do MPLA, da OMA e da JMPLA.

Nas páginas do livro de condolências aberto no local do velório, Paulo Pombolo escreveu “ A Direcção Central do MPLA curva-se perante a memória da destacada figura da nossa luta de libertação nacional a Camarada Irene Neto e que a sua alma descanse em paz”.

Ao falar a imprensa, o Secretário-Geral, apontou que a camarada Irene Neto “foi uma destacada nacionalista de primeira linha do processo de luta de libertação nacional que nos conduziu a Independência Nacional “.

Como qualidades, referiu que a malograda, desempenhou com zelo e dedicação as várias missões que lhe foram incumbidas quer no período da luta de libertação, quer na pós-independência.

“Um exemplo de mulher em que se deve inspirar a juventude angolana, e fundamentalmente a jovem mulher”, referiu.

O Secretário-Geral do MPLA asseverou que a direcção do MPLA fez-se presente para prestar esta homenagem merecida pelos feitos ”desta nossa grande combatente”.

Secretária-geral da OMA procedeu a leitura do elogio fúnebre

No elogio fúnebre, a secretária-geral da OMA, camarada Joana Tomás, em nome de todos os militantes, simpatizantes e amigos do MPLA, procedeu à leitura da mensagem.

“Compartilhamos a dor da família da camarada Irene Neto, a nossa inesquecível Tia Irene, que pautou a sua vida como uma servidora e lutadora da Justiça e do bem-estar, acções expressas no apoio prestado à compatriotas angolanos constituídos presos políticos e a militantes do MPLA residentes na então cidade de Leopoldville/Congo Belga, actual Kinshasa/República Democrática do Congo (RDC)”.

A missiva aponta que “calou-se para sempre a voz de Irene Agostinho Neto, que serviu o Partido e a Organização da Mulher Angolana (OMA), de que foi um dos esteios para a sua consolidação, com inegável sentido de edificação, defesa e preservação de uma nação justa e próspera em prol de todos os angolanos”.

A secretária-geral da OMA relembrou que o longo do tempo, Tia Irene colocou o seu saber para assegurar aos seus correligionários, de todos os extractos sociais, o mínimo de dignidade e igualdade perante às necessidades, fruto da refinada educação recebida dos seus progenitores.

“Como tributo podemos afirmar, sem pestanejar, que o seu empenho e dedicação à nossa causa colectiva lhe conferem o direito de figurar nos anais da história do MPLA e na memória dos angolanos”, referiu a camarada Joana Tomás.

Nascida aos 21 de Fevereiro de 1925, na localidade de Kaxicane, município de Icolo e Bengo, província de Luanda, Irene Neto foi uma camarada de reconhecida e respeitável conduta, integridade moral e ética, e de um incontestável amor à pátria e aos ideias do MPLA.

Texto: HT em colaboração com a RNA (António Pinto)

Fotos : DG