Jornal ÉME- Luanda-22.09. 2025 – O Acto Político de Massas realizado em Cacuaco tornou-se uma impressionante demonstração de mobilização popular, que de diversos pontos de Luanda e de municípios vizinhos convergiram para a rua principal do Cacuaco, formando uma onda humana que tingiu a paisagem com cores vibrantes e sons de festa.
Organizado pelo MPLA, o encontro foi descrito por muitos participantes e observadores como um verdadeiro “xeque-mate” em termos de capacidade de organização, disciplina e adesão das bases.
Caravanas chegavam em sequência, exibindo bandeiras, cartazes e faixas com mensagens de mobilização, enquanto grupos de canto e dança imprimiam um tom cultural ao ambiente.
Jovens, mulheres, líderes comunitários e famílias inteiras ocuparam cada espaço disponível, e criaram um cenário que mesclava emoção, convicção e um forte sentimento de pertencimento colectivo.
Mais do que um simples acto de massas, o evento assumiu a dimensão de festa popular e demonstração cívica, onde a política se misturou com música, cultura e confraternização.
Militantes veteranos dividiram espaço as novas gerações e tiveram a oportunidade de sentir de perto a energia de um encontro de grande porte, reforçando o vínculo entre comunidade e participação política.
A organização impecável chamou atenção, equipas de apoio distribuíram água, orientaram, os militantes e garantiram a segurança em todo o recinto, enquanto os líderes locais circulavam entre os presentes, para ouvir de perto as suas inquietações e dialogar com a população.
Em cada canto havia uma história de empenho , relatada por quem viajou de madrugada para não perder o momento até aqueles que mobilizaram vizinhos e amigos para compartilhar a experiência.
O “xeque-mate” do dia, mais do que uma metáfora de vitória, representa a força da mobilização social e a capacidade de unir milhares de vozes em torno de um propósito comum.
Para muitos, a jornada de Cacuaco não foi apenas um acto partidário, mas um lembrete de que a política angolana vive e respira quando encontra o povo no seu espaço mais genuíno, a rua.
Texto: AKP