Jornal ÉME – Luanda – 28.08.2025 – Um workshop subordinado ao tema “Normas de Género e Masculinidade Positiva” com foco no papel das mulheres religiosas na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, teve início nesta quinta-feira (28/08) em Luanda, numa iniciativa do Círculo de Mulheres Teólogas, do Conselho das Igrejas Cristãs em Angola (CICA).

A sessão de abertura do evento que vai decorrer no período de 28 á 30 de Agosto do ano em curso, contou com a presença da Secretária do Bureau Político para Política Económica e Social, Idalina Valente, em representação da Vice-Presidente do MPLA, Mara Quiosa.
Falando à imprensa sobre o acto, a dignatária considerou fundamental o contributo das igrejas e a inclusão das mulheres em todas as esferas da sociedade no âmbito da luta pela igualdade de género, para se assegurar um processo de desenvolvimento sustentável.
Ao reconhecer que as mulheres constituem a maioria da população mundial, Idalina Valente, apontou que esta franja da sociedade deve cooperar na produção de riqueza, por possuir características próprias, no cuidado dos filhos, idosos e esposos e na gestão com eficiência na carência de bens e serviços.

O Secretário-Geral do CICA, Vladimir Agostinho, ressaltou que o encontro é uma oportunidade para que líderes religiosas reflictam sobre formas colaborativas de promover uma masculinidade pautada na igualdade, no respeito e na não violência.
Segundo ele, o objectivo é capacitar as participantes com ferramentas e informações para prevenir e combater a violência baseada no género e contribuir para a promoção da justiça social e da convivência harmoniosa na diversidade.
Durante os três dias de actividades, serão abordados temas como Masculinidade Tóxica e Positiva, Legislação Angolana sobre Igualdade de Género, o Ministério Pastoral feminino no Contexto das Igrejas Angolanas, e a abordagem das Nações Unidas Sobre Violência de Género.

O workshop está a ser realizado em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) e conta com a participação de especialistas da ONU, representantes dos Ministérios da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, do Interior, além de líderes religiosas de diversas províncias.
Texto: DN
Fotos: AF/DG