Por: Nzongo Bernardo dos Santos

Jornal ÉME – Luanda – 09.09.2025 – A Vice-Presidente do MPLA, Mara Quiosa, acompanhada por membros da Direcção do Partido, realizou no último fim de semana uma insólita visita de trabalho ao bairro dos Rastas, localizado no município do Kilamba-Kiaxi, a cerca de cinco quilómetros do centro da cidade de Luanda.

A visita foi considerada insólita, não apenas pela presença da dirigente, mas sobretudo pelo marco simbólico que representou.

Durante algumas horas, Mara Quiosa e a equipa que a acompanhou estabeleceram, de forma inédita, um novo paradigma de governação de proximidade, demonstrando que é possível consolidar, num mesmo espaço, a presença institucional, o interesse público e o diálogo activo entre governantes e governados.

Basta crer para acontecer.

Os novos tempos exigem acções políticas mais presentes, eficientes, inclusivas e participativas, com lideranças capazes de interpretar os desejos da população e de ir ao encontro dos seus anseios e expectativas.

Preferencialmente, essas acções devem ocorrer sem os estigmas das formalidades e sem os preconceitos associados às “irritantes e muitas vezes humilhantes” barreiras burocráticas.

Hoje, os cidadãos querem ser ouvidos, participar, partilhar os seus problemas. Mas também precisam ser preparados para ouvir, assumir responsabilidades e caminhar na busca de soluções.

A regra deveria ser simples: mesmo que seja difícil de aceitar, não deveria doer ouvir uma crítica feita com sensibilidade. Mesmo que seja complicado, não deveria ferir apresentar uma solução com empatia.

A dinâmica assumida pela Vice-Presidente do MPLA e pelos membros da Direcção do Partido não deve ser vista apenas como um gesto de sensibilidade institucional, mas sim como uma estratégia de governação participativa , um elemento essencial na afirmação da democracia e da cidadania.

Uma forma de “contrato social” que precisa ser consolidada.

Durante a visita, Mara Quiosa e a sua equipa romperam estigmas e discriminações historicamente associadas ao Bairro dos Rastas, agregaram valor e promoveram uma troca de conhecimento recíproca.

Cumpriram um exercício de proximidade, dignidade e cidadania, no qual os moradores foram ouvidos, considerados e respeitados como cidadãos de facto, com direitos e deveres.

Pelos inúmeros posts que circulam em centenas de páginas e grupos nas plataformas digitais, só resta concluir: foi mais uma etapa em que o MPLA veio, viu e comprovou que “ O MAIS IMPORTANTE É RESOLVER OS PROBLEMAS DO POVO”.