Jornal ÉME – Luanda – 17.12.2025 – O Secretariado Executivo Nacional da OMA, promoveu, na segunda-feira (15), em Luanda, uma visita ao Museu Nacional de História Militar, com o propósito de elucidar às militantes sobre o alto patriotismo, coragem e sacrifícios consentidos pelo povo angolano ao longo dos séculos para a libertação do País.

A visita ao acervo do museu que conserva aviões, carros de combate, armas diversas e artefactos utilizados durante a luta armada de libertação nacional e da guerra civil, foi liderada pela Secretária para a Acção Social e Cidadania do Comité Nacional da OMA, Manuela Gaspar, em representação da Secretária-Geral, Joana Tomás.

No local, a delegação do braço feminino do MPLA foi recebida pelo director-geral do museu, Bernardo Domingos, cuja acção esteve inserida no plano de actividades em alusão ao 8.⁰ Congresso Ordinário da OMA, marcado para o período de 27 de Fevereiro a 01 de Março de 2026.

Durante a visita guiada ao museu das Forças Armadas Angolanas, as militantes puderam ouvir e ver os elementos museológicos expostos, entre eles, viaturas, diversas estátuas que ornamentavam avenidas e praças de Luanda na época colonial, nomeadamente a de Diogo Cão, o primeiro europeu a pisar solo angolano, a de Paulo Dias de Novais, o fundador de cidade de São Paulo da Assunção de Luanda, a de Vasco da Gama, o descobridor do caminho marítimo para a Índia, a de Luís de Camões, o poeta da língua portuguesa.

Ainda no local, as visitantes tiveram a oportunidade de conhecer os diferentes períodos de reestruturação e etapas daquele espaço, assim como enriquecer os seus conhecimentos no que concerne aos distintos combates travados pelos soldados angolanos e que foram cruciais para que Angola se tornasse um País livre e independente.

Ao assinar o livro exposto no local, a Secretária para a Acção Social e Cidadania do Comité Nacional da OMA destacou o valoroso esforço e as vitórias alcançadas desde as lutas para a Independência Nacional, ao alcance da Paz e, a participação da OMA e de mulheres anónimas nestas conquistas.

Por sua vez, o director-geral do museu considerou as instalações um espaço de identidade e cultura, que preserva a memória da “nossa luta”, o sacrifício e a coragem do povo angolano, onde a mulher teve e continua a ter um papel fundamental na conquista e na defesa da soberania nacional.

No interior do acervo encontra-se uma exposição interactiva denominada “Caminhos de Fogo, Horizontes de Paz”, que possui tecnologia moderna e combina elementos visuais e sonoros, sendo, igualmente, um contributo histórico para as novas gerações.

Texto: DN
Fotos: HF/OMA