Jornal ÉME- Luanda- 02.10.2025- O Secretário-Geral do MPLA, Paulo Pombolo, afirmou nesta quinta-feira (02), que a disciplina, a ética e a integridade constituem pilares fundamentais de boas práticas, para moldar a conduta e as decisões dos militantes e dirigentes do Partido.
A declaração foi feita durante a sessão de abertura do II Seminário Nacional de Disciplina, Ética e Integridade, realizado em Luanda.
O evento ocorre num momento simbólico, quando Angola se prepara para celebrar os 50 anos de Independência Nacional, a 11 de Novembro.
Para o dirigente, esses valores são essenciais para a acção política e organizacional, funcionando como “fio de prumo” que orienta atitudes nobres e coerentes, tanto na vida pessoal quanto nas organizações.
“São as chaves que asseguram a missão, visão, fortaleza e nobreza do nosso comportamento e da nossa atitude”, salientou Pombolo, ao sublinhar que revisitar a história do MPLA é parte do exercício de reafirmação desses princípios.
Segundo o dignitário, desde a fundação do Partido em 1956, tais valores sustentaram a unidade em momentos decisivos da luta, garantiram vitórias históricas e continuam a assegurar a longevidade e autoridade do MPLA como força dirigente da nação angolana.
O Secretário-Geral recordou que, nos primórdios da luta, o MPLA não podia contar apenas com armas, que eram escassas, mas sim com a disciplina, ética e integridade dos seus militantes, quadros e responsáveis.
Na mesma ocasião, o Coordenador da Comissão de Disciplina, Ética e Integridade, Pedro Neto, ressaltou que o seminário representa uma oportunidade para os participantes dialogarem, esclarecerem dúvidas e alinharem condutas com foco na transparência e eficiência do trabalho partidário.
Pedro Neto também destacou os desafios que se avizinham, como o Congresso Ordinário e as Eleições Gerais, momentos em que o MPLA será chamado a demonstrar a sua tenacidade, capacidade de organização e mobilização, visando o crescimento exponencial e qualitativo da sua base eleitoral.
O encontro contou com a presença de membros do Secretariado do Bureau Político, do Comité Central, do Conselho de Honra, chefes de divisão, analistas da Comissão de Disciplina, directores de departamentos e gabinetes do Comité Central, além de representantes das 21 províncias de Angola.
Texto: JG
Fotos: DG/LF