Jornal ÉME – 18.11.25 | Luanda – O recém-eleito presidente da Assembleia Nacional (AN), Adão de Almeida, defendeu, esta segunda-feira, em Luanda, a necessidade de reforçar a cidadania e tornar o Parlamento mais próximo e ao serviço dos cidadãos, contribuindo para a construção de maiores pontos de convergência.
Eleito por unanimidade durante a 1.ª Reunião Plenária Ordinária da IV Sessão Legislativa da V Legislatura, o dirigente afirmou que o Parlamento deve sentir de perto os anseios da população e que os deputados têm o dever de ser os verdadeiros porta-vozes dos angolanos.
“Para reforçar a cidadania e colocar o Parlamento mais próximo, ao serviço dos cidadãos, não somos diferentes. Não somos diferentes quando se trata de defender a justiça social, a melhoria contínua da qualidade de vida dos angolanos e a redução da pobreza”, sublinhou.
Adão de Almeida destacou que a razão de existência do Parlamento assenta na sua capacidade de representar materialmente os cidadãos. “Ou isso acontece, ou o Parlamento não cumpre a sua função”, frisou, apelando a maior dinamismo dos deputados e a um trabalho mais organizado das Comissões de Trabalho Especializadas, para assegurar que a AN esteja à altura do mandato que lhe foi confiado.
O novo líder parlamentar reconheceu ainda que Angola vive numa sociedade plural, com diferentes visões e vontades que, por vezes, se antagonizam. Para quem não compreender essa realidade, alertou, o risco está na criação de trincheiras que defendem extremos opostos, em vez da construção de pontes que aproximem posições divergentes.
Texto: FN

