By: Nzongo Bernardo dos Santos

A história já estava escrita com antecedência.

Horas antes da final, passou o avião que na asa estava escrito que Angola é campeã.

Por isso não é necessário relatar o filme do jogo épico que todos ou quase todos assistimos neste domingo, 24.

O “cinco” nacional de basquetebol comandado por Pep Claros, pintou os 50 anos da Independência Nacional com cores de ouro, ao fazer subir ao alto mastro a bandeira mais bonita do mundo.

As ruas de Luanda, de Camabatela, de Nambuangongo, de Quimbele, do Buco-Zau, da Catepa,da Bibala, enfim, por toda diáspora espalhada pelo mundo, Angola e os angolanos explodiram de alegria, celebrando o feito da sua mãe-pátria com lágrimas nos olhos, segurando a respiração porque não foi uma vitória para cardíacos.

Ontem, estavamos todos no “wapupu”.

Ao conquistar o 12.° título na maior cimeira do basquetebol continental, Angola acrescentou mais um feito histórico, ao seu já vastíssimo rico e incomparável palmarés.

Hoje, os angolanos acordaram de cara lavada, acreditando mais nas suas capacidades e com vontade de reforçar os laços de convivência pacífica entre governantes e governados, que partilham o mesmo território, o mesmo desejo comum e as mesmas aspirações de bem-estar comum.

Preservar e valorizar as conquistas alcançadas para construir um futuro melhor, não é apenas uma tarefa dos políticos.

É um dever moral de todos nós.

Faz parte do nosso inconsciente colectivo, e talvez seja até uma componente da nossa identidade nacional.

Angola tu és capaz.