Jornal ÉME – Luanda – 03.12.2025 – A Vice-Presidente do MPLA, Mara Quiosa, participou, nesta quarta-feira (03), no Hotel Intercontinental, em Luanda, na abertura da 8.ª Assembleia Geral da Associação dos Provedores de Justiça e Mediadores Africanos que decorre nesta cidade, de 03 a 05 deste mês.
Mara Quiosa esteve acompanhada pela Provedora de Justiça e presidente em exercício da Associação, Florbela Araújo, e pelo Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Dionísio da Fonseca, que, em representação do Chefe de Estado, presidiu à abertura do evento.
Dionísio da Fonseca elogiou o empenho dos Provedores de Justiça de África na prossecução do interesse público com vista ao resgate da mística do pan-africanismo que é o de um continente unido e justo.
O ministro de Estado e Chefe da Casa Civil da Presidência da República, que saudou igualmente o empenho de Angola na realização da Cimeira União Europeia-União Africana, decorrida há dias em Luanda, lembrou que estas actividades demonstram o empenho do Executivo na busca de soluções para o bem-estar da população.
A Provedora da Justiça de Angola e anfitriã do conclave, Florbela Araújo, manifestou a sua satisfação com a realização do evento no país e recordou que é pela segunda vez que Angola preside esta Associação de grande importância para o continente berço.
Para Florbela Araújo, a realização deste evento visa, por outro lado, elevar a proeminência das instituições de provedoria no contexto africano, com foco na transparência, eficiência e sustentabilidade.
Para a secretária-geral da Associação e Provedora de Justiça da Zâmbia, Caroline Zulu-Sokoni, é importante que os países africanos busquem nesta Assembleia um alinhamento comum para que se possa elevar os padrões de actuação face às exigências continentais que buscam soluções para os nossos problemas.
O encontro, que decorre sob o lema “Consolidação da transparência, eficiência e sustentabilidade”, analisa diversos temas ligados à instituição, bem como realiza ciclos de palestras e debates sobre a promoção e protecção dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos em África.
Enquanto espaço privilegiado para a troca de experiências, a Assembleia Geral da AOMA analisa os desafios comuns e define estratégias que visam motivar os governos africanos na promoção de uma administração pública mais próxima, justa e transparente para todos os cidadãos.
Dos 47 países que compõem a Associação, participam no evento, entre outros, a África do Sul, Gabão, Chade, Costa de Marfim e Ilhas Seychelles.
Texto: JV
Fotos: DG

