Jornal ÉME – Luanda– 16.08.2025 – Centenas de cidadãos comprometidos com o desenvolvimento do País participaram, neste sábado (16), no Pavilhão Principal da Cidadela Desportiva, em Luanda, de um encontro da sociedade civil denominado “Unidos por Angola”.

O evento, uma iniciativa do Movimento de Apoio Solidário de Angola (Movangola) em parceria com diversas organizações da sociedade civil reconhecidas, teve como objectivo fortalecer a voz do povo e promover a união em torno de causas de interesse nacional.

Este momento histórico de união e participação cidadã foi conduzido pelo presidente do Movangola, António Sawanga.

A grande mobilização contou com a presença de diversos líderes eclesiásticos e representantes de confissões religiosas, autoridades tradicionais e do Administrador Municipal do Rangel, Luís Lourenço Domingos, entre outros convidados.

Durante o encontro, foram apresentadas intervenções de representantes de diferentes segmentos da sociedade civil, entre as quais da Igreja do Reino de Deus em Angola, a Ordem dos Enfermeiros de Angola, a Associação dos Professores de Angola (APA), a Associação de Empresas de Comércio e Distribuição Moderna de Angola (Ecodima) e a Associação Nacional de Jovens Empresários.

Convidado a intervir, o presidente geral da Igreja do Reino de Deus em Angola (IRDA), Bispo Alberto Segunda, fez referência ao Salmo 33, versículo 12, destacando uma visão espiritual para o desenvolvimento do País.

“Quando se teme a Deus, há uma percepção clara sobre o respeito às autoridades, aos símbolos nacionais e à preservação dos valores cívicos, morais e patrióticos”, sublinhou o Bispo, em representação das confissões religiosas.

Segundo Alberto Segunda, o cristão não deve enveredar pelo caminho do vandalismo e da pilhagem, pois são práticas incorrectas para a resolução de problemas sociais.

Em entrevista aos jornalistas, António Sawanga destacou a importância de preservar a paz, os bens públicos e privados, respeitar as leis e os órgãos de soberania.

António Sawanga apelou aos jovens para que não adiram a iniciativas que visam apenas desestabilizar o País, como as arruaças recentemente perpetradas por indivíduos que destruíram lojas, armazéns, viaturas e incendiaram pneus em vias públicas.

Como parte das actividades, os presentes desfrutaram de momentos culturais com músicas gospel, louvores a Deus e clamores em favor da nação angolana.

Texto: JG
Fotos: DG