Jornal ÉME – Luanda – 28.06.2025- A Vice-Presidente do MPLA, Mara Quiosa, representou o partido na noite desta sexta-feira (27) nas celebrações do 50.º aniversário da independência da República de Moçambique, numa cerimónia que reforçou os laços de amizade e cooperação entre Angola e o país irmão da África Austral.

A celebração foi organizada pela Embaixada de Moçambique em Angola , reunindo diversas figuras de relevo, entre os quais o Secretário do Bureau Político do MPLA para a Reforma do Estado e Autarquias, Mário Pinto de Andrade, e a Secretária-Geral da OMA, Joana Tomás.

Outras entidades diplomáticas acreditadas em Angola, bem como figuras nacionais e estrangeiras, prestigiaram o magno evento.
Durante a cerimónia, a embaixadora moçambicana acreditada em Angola, Osvalda Joana, destacou a duradoura fraternidade entre o MPLA e a FRELIMO, partidos com uma história partilhada de luta anticolonial.

“Os nossos líderes fundadores deixaram-nos um legado de parceria e amizade muito forte

“O MPLA e a Frelimo têm uma história em comum de luta pela independência. Os nossos líderes fundadores deixaram-nos um legado de parceria e amizade muito forte, facto que nos torna cada vez mais unidos ,” afirmou, ressaltando que os dois países continuam unidos pela solidariedade e afinidades ideológicas.

Segundo a embaixadora , a presença do MPLA representado ao mais alto nível no jantar de confraternização, realizado em Luanda, assinalou o jubileu de ouro da nação moçambicana, conhecida como a “Pérola do Índico”, e serviu como espaço de reafirmação do compromisso político-partidário e institucional entre os dois Estados.

As comemorações dos 50 anos de Independência da República de Moçambique, foram marcadas por eventos que contaram

As comemorações da efeméride decorrem sob o lema “Consolidando a Unidade Nacional, a Paz e o Desenvolvimento Sustentável”, e envolveram toda a sociedade moçambicana na promoção de valores como paz, reconciliação, identidade nacional e coesão.

A independência de Moçambique foi proclamada a 25 de Junho de 1975, no histórico Estádio da Machava, em Maputo, por Samora Machel, após onze anos de resistência contra o regime colonial português.

Texto: NBS
Foto: EB