Jornal ÉME – Luanda – 02.04.2025 – Em reconhecimento ao papel crucial das instituições religiosas na sociedade, a Vice-Presidente do MPLA, Mara Quiosa, concedeu audiências a importantes líderes religiosos nesta terça-feira (01), na Sede Nacional do Partido em Luanda.

Os encontros tiveram como foco a apresentação de projectos voltados para o resgate de valores morais e cívicos da juventude, bem como discussões sobre o desenvolvimento social e a parceria entre o Estado e a Igreja.
A presidente do Projecto Missão Evangélica da Reconciliação, Apóstola Elisa Tumba, líder do projecto “Aviva Angola”, foi recebida pela Vice-Presidente para detalhar a iniciativa que visa resgatar valores essenciais na juventude angolana.
“A audiência foi proveitosa, graças a Deus. Creio na ajuda do Senhor, pois o nosso projecto visa resgatar a vivência de valores essenciais na nossa juventude”, expressou, optimista quanto ao apoio institucional.
O “Aviva Angola” planeja acções de reintegração social, incentivando a educação, a formação profissional e o resgate de princípios éticos e morais.

Em outro encontro, o Vice-Representante da Igreja Evangélica Pentecostal Maranata, Reverendo Leôncio Nestor Mungue, apresentou à Vice-Presidente o relatório da segunda edição do Simpósio Teológico Ciência e adiantou os planos para a terceira edição do evento.
O Reverendo Mungue também abordou o posicionamento social da igreja em Angola, enfatizando a importância da parceria com o Estado para encontrar soluções para os desafios da sociedade.
“A igreja é parceira do estado e precisa trabalhar junto para encontrar soluções que venham a trazer impacto na nossa sociedade.
Contamos com o apoio do MPLA em todos os sentidos, pois sabemos que é o partido no poder e, desde a sua fundação, tem cooperado com as igrejas”, afirmou.
Por fim, o Reverendo Nzuzi Antonio, presidente da confissão religiosa e fundação Conselho de Igrejas de Reavivamento de Angola (CIRA), também se reuniu com a Vice-Presidente.

O objectivo do encontro foi apresentar as contribuições e sugestões da igreja, enquanto voz orientadora da sociedade, em um momento em que Angola se prepara para celebrar 50 anos de Independência Nacional e mais um ano de paz.
” Reconhecemos os ganhos da independência e da paz, mas falta muito para fazer. Se temos a paz de calar as armas, devemos trabalhar para encontrar a paz social”, declarou o Reverendo Nzuzi António, ressaltando a necessidade de o governo continuar a trabalhar nas preocupações dos cidadãos para levar adiante o desenvolvimento da nação.
As audiências demonstram a abertura do governo angolano para o diálogo e a colaboração com as lideranças religiosas, reconhecendo o seu papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa e desenvolvida.
Texto: HT
Foto: DG