Jornal ÉME – 21.02.22 – A situação económica de Angola centra-se nas prioridades das autoridades angolanas, quer ao nível do Partido MPLA, como do seu Executivo, e uma série de medidas estão a ser implementadas para a melhoria das condições de vida da população angolana.

O secretário do Bureau Político para a Informação do MPLA, Rui Falcão, reconheceu que ainda estamos mergulhados numa crise económica, agudizada pela pandemia da Covid-19, quando participou recentemente no “Café da Manhã” de José Rodrigues, programa da Rádio LAC, durante o qual abordou vários temas sobre o país e o partido.

Esta crise económica abrange não só Angola, como também a generalidade dos países no mundo. Não obstante, o dirigente enalteceu o Executivo angolano ao afirmar que, fruto das decisões do Titular do Poder Executivo e do governo, muita coisa foi feita, como a construção de escolas, hospitais, o recrutamento de pessoal para a educação e a saúde, como também a melhoria das Forças Armadas e da Polícia.

“O esforço foi muito grande – acrescentou – tendo em atenção as dificuldades conjunturais. Mas ainda assim, é legítimo reconhecer que do ponto de vista económico melhoramos muito. Embora as receitas tenham caído de forma visível, fizemos uma melhor gestão, mais parcimoniosa dos recursos do Estado”. 

Sobre o nível de vida do cidadão, o secretário para a Informação do MPLA salientou que, na verdade, há uma queda significativa do poder de compra.

 Apontou razões para tal, como, em dado momento, a paralisação da indústria no mundo inteiro, os revezes da agricultura, o aumento dos custos de produção e o encarecimento dos produtos.

Face a estes reflexos em todo o mundo, Rui Falcão sugere que sejamos ágeis no sentido de encontrarmos soluções, elucidando que “as pessoas como tal vivem do arroz e do pão que possam comer para se alimentar. Os políticos têm que ter sensibilidade para isso. Mais do que falar em números de macroeconomia, de projecções económicas, é ter sensibilidade para ver as dificuldades que os outros estão a viver”.

Seguindo este preceito, Rui Falcão disse que “os políticos têm a responsabilidade de encontrar soluções coerentes, não circunstanciais. Mas soluções que levem de facto a estabilidade social. Temos que ter esta sensibilidade. É isto que nós, a nível do MPLA fazemos quase sempre”.

Texto: ANP/EMS

Foto: DDS