Jornal ÉME – Luanda – 17.01.24- O Presidente da República, João Lourenço, inaugurou nesta terça-feira (16), em Luanda, o Centro Nacional de Coordenação e Vigilância Marítima.
Situado na comuna dos Ramiros, município de Belas, João Lourenço inaugurou a infraestrutura na qualidade de Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas.
Para além desta inauguração, o Presidente da República no prosseguimento do processo de modernização das Forças Armadas Angolanas, procedeu há um ano, o mesmo acto na base naval do Soyo, província do Zaire.Com este robusto empreendimento dos Ramiros, em Luanda, a Marinha de Guerra aguarda pela conclusão de outras infraestruturas do Lobito e Namibe.
Em declarações a imprensa depois da inauguração, João Lourenço reiterou a posição do Executivo angolano em investir nas aquisições de embarcações modernas, bem como em aviões de vigilância e reconhecimento.
O Presidente da República revelou também estar em construção da maior base naval central da Marinha de Guerra, enquanto a actual está em reabilitação.
O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, anunciou para breve a aquisição, em Espanha, de três aviões de reconhecimento e vigilância marítima.João Lourenço afirmou ter o sentimento de missão parcialmente cumprida, porque falta ainda por concluir os centros do Lobito e Namibe, já em execução, prometendo, deste modo, “tudo fazer para que sejam terminadas ainda este ano”.
O edifício está edificado na estrada nacional (EN-100) à 9 quilómetros da barra do Cuanza, no município de Belas, em Luanda, numa área de 32 hectares, possui uma sala de operação, edifício administrativo, posto médico, refeitório, ginásio, dormitórios e arruamentos.
Entretanto, o ministro da Defesa Nacional Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos, disse que a infraestrutura é essencial para garantir a exploração económica, a protecção e exploração do mar.
Para o governador de Luanda, Manuel Homem, é oportuna a monitorização do tráfego marítimo, particularmente, na capital do país para desencorajar actividades ilícitas, sobretudo a pesca ilegal.
Manuel Homem sublinhou que a nova infraestrutura vai assegurar o normal funcionamento das actividades marítimas da costa angolana composta por 650 quilómetros de norte ao sul do oceano atlântico.
Texto: JV