Jornal ÉME – Luanda – 22.03.2025 – O Presidente da República, João Lourenço, rendeu, neste sábado (22), no Quartel-General do Exército (EX-RI20), em Luanda, a mais sentida homenagem ao General de Exército Alberto Correia Neto, patriota convicto que participou de forma determinada na luta de libertação nacional e de resistência popular generalizada.
Após inclinar-se à urna contendo os restos mortais do malogrado, o Presidente João Lourenço saudou os familiares e exprimiu “o sentimento de solidariedade e profundos pêsames” à família, pela morte do político e diplomata Alberto Correia Neto, ocorrida no dia 11 de Março do ano em curso, aos 75 anos de idade.
Renderam igualmente homenagem ao General Alberto Correia Neto, a Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, as Vice-Presidentes da República, Esperança da Costa, e do MPLA, Mara Quiosa, membros do Secretariado do Bureau Político, e titulares dos órgãos auxiliares do Presidente da República.
Ao assinalar no livro de condolências, o Chefe de Estado, apontou que foi “com muita dor e tristeza tomámos conhecimento do falecimento do General reformado Alberto Correia Neto, um homem íntegro, que dedicou toda a sua vida a servir os interesses da Pátria angolana”.
Ao destacar as qualidades do malogrado nos vários cargos políticos e diplomáticos, escreveu que foi com o seu dinamismo ao serviço do povo angolano que levou-o a participar nas frentes políticas, militar e diplomática, onde exerceu com zelo as funções mais elevadas nas FAPLA, FAA, e na diplomacia angolana.
“Curvamo-nos perante a sua memória, expressando as nossas condolências à família enlutada, a todos os amigos e companheiros da sua longa e digna trajetória de vida” assinalou o Presidente João Lourenço.
Num ambiente de consternação e tristeza, foram lidas diversas mensagens em reconhecimento ao contributo do malogrado, vindas do Bureau Político do Comité Central do MPLA, dos Ministérios das Relações Exteriores e da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria, do Estado Maior General das FAA, da Federação dos Antigos Combatentes e dos amigos e colegas da clandestinidade.
Os restos mortais do malogrado foram a enterrar no Cemitério do Alto das Cruzes, num testemunho de familiares, amigos, colegas, deputados, académicos, religiosos e população em geral.
Estiveram também presentes no local para prestar tributo ao malogrado, os antigos Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos “Nandó”, ministros, oficiais generais, membros dos órgãos de soberania, e demais personalidades.
Texto: DN
Fotos: DG