Jornal ÉME – Luanda – 22.08.24 – O Presidente da República, João Lourenço, garantiu (21/08) em Luanda, que o Executivo vai continuar a apoiar a prática da agricultura familiar com os diferentes programas que estão a ser executados, por acreditar na capacidade demonstrada pelas famílias do campo.
Este posicionamento do Titular do Poder Executivo foi manifestado quando discursava na sessão solene de abertura da 2.ª Reunião Ordinária do Conselho da República, órgão consultivo que analisou o binómio, a segurança alimentar e a produção nacional, no âmbito da diversificação económica.
Ao reconhecer que a força de trabalho no campo é a responsável pela maior produção agrícola no País, João Lourenço apontou, que o governo vai continuar a melhorar as vias de comunicação, construir mais escolas, postos médicos e outras infraestruturas no meio rural, para manter as famílias residentes e atrair as que se encontram desempregadas nas cidades.
O Presidente João Lourenço asseverou que o sucesso da luta contra a fome e a pobreza depende do aumento da oferta dos produtos alimentares produzidos pela economia nacional.
Neste sentido, afiançou que “o segredo é trabalharmos mais e com melhores práticas de cultivo para conseguirmos tirar o maior rendimento possível por hectar”.
Ao vaticinar sobre um dos objectivos que o Governo pretende alcançar é o de ver os produtos da cesta básica e da reserva estratégica alimentar constituídos essencialmente por alimentos produzidos, transformados e embalados localmente.
Além disso, destacou que o arranque para breve da indústria de fertilizantes do Soyo e do centro de vacinas do Huambo vai permitir que os fertilizantes e vacinas para o gado bovino, suíno e aves poedeiras e de corte deixarão de ser importados na sua totalidade.
Ao falar da importância da industria transformadora para a economia do País, João Lourenço fez saber que o Executivo em parceria com o sector privado está apostado em promover a construção de matadouros, plataformas logísticas, unidades de descasque de arroz e trigo e de silos de armazenamento.
Esta intervenção não se restringirá somente ao longo do Corredor do Lobito, mas também em locais estratégicos do País já definidos, para absorver a produção nacional de cereais e grãos como o milho, o arroz, o trigo, o sorgo e a soja, frisou o Presidente.
Texto: DN