Jornal ÉME – Luanda – 18.10.23 – O Presidente da República, João Lourenço, advogou segunda-feira (16) em Luanda, a necessidade de se melhorar a regulamentação do sector das pescas, aumentar o rigor no cumprimento da lei e reformar os serviços de fiscalização pesqueira e aquicultura para o combate à pesca ilegal.

Na mensagem sobre o Estado da Nação, por ocasião da cerimónia oficial de abertura do ano parlamentar, o Chefe de Estado, referiu que o sector das pescas contribui atualmente com cerca de 3,6 por cento para o PIB não-petrolífero e estima-se que emprega cerca de 80 mil pessoas nos sectores formal e informal, das quais cerca de 75 por cento correspondem à pesca artesanal.

“Com uma costa marítima de 1.650 km e um vasto potencial para a pesca continental, o nosso país tem as condições de base para que a pesca contribua para o nosso Produto Interno Bruto, criando mais empregos em particular para a nossa juventude”, prosseguiu o Presidente .

João Lourenço reconheceu que aos poucos a indústria começa a dar provas da sua capacidade de dar resposta à procura interna de produtos de amplo consumo, tendo apontado que de 2018 a 2022 a taxa de crescimento do PIB real para a indústria transformadora registou um acumulado de 7,7 por cento, com maior destaque para o ano de 2022.

O Presidente da República destacou ainda no seu discurso, que o sector das bebidas constitui uma realidade pujante do país. Existem hoje mais de 100 fabricantes de bebidas a actuar em Angola nas mais diferentes categorias, garantindo oportunidades de emprego para os angolanos.

“Continuamos, por isso, a incentivar e a proteger o investimento privado e registámos como bastante positivo o facto de terem sido aprovados recentemente 25 novos projectos de investimento privado para novas unidades industriais nas mais diferentes categorias, com previsão de conclusão nos próximos anos, com volumes de investimento que se aproximam dos USD 900 milhões”, asseverou o Presidente João Lourenço.

Texto: JG