Jornal ÉME- Luanda – 11.01.24- O Presidente da República, João Lourenço, considerou esta quinta-feira (11), o nacionalista angolano Ruy Mingas, de 84 anos, falecido no passado dia 4, em Portugal, vítima de doença prolongada, como “símbolo da resistência contra o poder colonial”, e que o seu passamento físico empobrece e deixa de luto o País.

No livro de condolências aberto nas instalações da sala de velórios das Forças Armadas Angolanas, EX RI-20, o Chefe de Estado, escreveu que Angola chora a perda de “uma personalidade de grande prestígio”.

“Com profunda consternação recebi a triste notícia do falecimento de Ruy Mingas, que em várias frentes e em diversas funções representou com talento, competência e dignidade o País”, destacou João Lourenço, na nota de condolências.

O Presidente da República, referiu na mensagem a transcendente dimensão de Ruy Mingas, onde “começou por elevar o nome de Angola no atletismo profissional em Portugal e, desde cedo se afirmou como compositor e cantor”.

Para João Lourenço, a exuberante intelectualidade do malogrado, levaram-lhe a escrever memoráveis “clássicos da música angolana, entre a música do Hino Nacional”.

“A todos, em particular a viúva e filhos, expressamos condolências e os nossos sentimentos de pesar” concluiu o mais alto mandatário da Nação na sua nota de condolências.

O Presidente da República, João Lourenço, acompanhado da sua esposa, Ana Dias Lourenço, reservou o momento de homenagem, para depositar uma coroa de flores junto da urna do malogrado, apresentando em seguida os sentidos pêsames a família enlutada.

Marcaram presença no local, onde estão a ser velados os restos mortais de Ruy Mingas, distintas figuras ligadas aos órgãos de soberania, bem como destacadas personalidades ligadas a vida política, académica, da cultura, do desporto, da diplomacia, amigos entre outros.Os restos mortais do antigo deputado á Assembleia Nacional, no período de 2017-2022, vão a enterrar esta sexta-feira,12, no Cemitério do Alto das Cruzes.

Textos: NBS

Fotos: AP