Jornal ÉME – Luanda – 21.06.24 – O Secretário do Bureau Político do MPLA para os Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Pedro Neto, defendeu, na quinta-feira (20), no distrito urbano do Zango, o reajuste da pensão mensal dos antigos combatentes no equivalente ao salário mínimo nacional com vista a melhorar a situação socioeconómica desta franja da sociedade.


O dirigente fez estas considerações durante o encontro de trabalho que manteve com a direcção da Liga de Militares de Angola Reformados (LIMIAR) e associados, para constatar o nível de organização e de funcionamento da instituição, cujo objecto social é a reintegração socioeconómica dos militares na reforma.  


Pedro Neto reafirmou que a Direcção do MPLA sempre prestou uma atenção especial ao associativismo e que este merece todo o apoio do Estado. “E nós, enquanto Partido que está à frente dos destinos da Nação, temos também que tomar contacto com a realidade de todas essas estruturas que são o suporte para o bom funcionamento do Estado”.


Ao intervir no encontro, o presidente de direcção da LIMIAR, Augusto Sanda, apresentou as principais inquietações dos assistidos que prendem-se com a falta de uma sede própria, o reajustamento de graus militares, acesso ao crédito bancário, assistência médica e medicamentosa, a inclusão de associados que foram excluídos da folha de subsídios, entre outros.


Face aos problemas apresentados, o Secretário do Bureau Político do MPLA para os Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria garantiu fazer advocacia junto dos departamentos ministeriais para serem encontradas as melhores vias para solucionar as dificuldades que esta comunidade enfrenta no dia-a-dia.


Com vista a melhorar os serviços prestados pela LIMIAR na resolução de algumas dificuldades dos assistidos, o Secretário Pedro Neto procedeu a entrega de meios de trabalho, como computadores, impressoras, caixas de papel, tinteiros, entre outros.


A agenda de trabalhos reservou também uma visita guiada ao Projecto Habitacional da associação, onde estão a ser erguidas 100 residências para colmatar o déficit no campo habitacional da classe e seus descendentes.

A Limiar, no desempenho das suas funções, tem procurado inserir os seus membros, viúvas e órfãos de guerra, em actividades ligadas à agricultura e ao agronegócio, visando a valorização e rentabilização das fazendas e terrenos dos militares em todo o território nacional.
Texto: DN