Jornal ÉME – 08.02.23 – Luanda – No âmbito da histórica visita de três dias do rei Filipe VI da Espanha a Angola, foram assinados (07) no Palácio Presidencial da Cidade Alta três novos acordos, nos domínios da indústria, dos desportos e da diplomacia, marcando assim um novo passo na cooperação entre os dois países.
A assinatura dos referidos documentos deve-se ao facto do governo espanhol estar fortemente apostado em reforçar a sua relação com Angola, face as oportunidades de negócios para as empresas espanholas que pretendem apresentar um ambicioso plano de modernização e diversificação da economia angolana.
O monarca espanhol, acompanhado da rainha Letizia, que iniciou a sua visita oficial ao nosso país, a primeira visita do género a um país da África subsaariana, destacou que “Angola é um país prioritário para Espanha”, realçando a estabilidade política e social, bem como as boas perspectivas económicas que o país apresenta, quer a nível regional, como multilateral.
O rei Filipe VI, salientou também que ambiciona ver Espanha como referência para Angola na Europa e quer que Angola o seja para a Espanha no continente africano.
O Chefe do governo espanhol saudou também o papel do Presidente João Lourenço na pacificação da região dos Grandes Lagos, para o alcance da paz e segurança no leste da República Democrática do Congo, apontando o Executivo de Luanda como factor de estabilidade tanto na região centro, assim como na região meridional do continente berço da humanidade.
Nesta visita, o rei Felipe VI participou no fórum empresarial Angola-Espanha, sob o lema “Angola e Espanha juntos construindo o futuro”, que serviu para divulgar junto da comunidade empresarial espanhola e investidores o ambiente de negócios em Angola, as reformas em curso para a diversificação da economia e as políticas de apoio ao investimento privado.
Vale destacar que as relações de cooperação e de amizade entre Angola e o Reino da Espanha datam há mais de 40 anos, estando cada vez mais estreitas na era da governação do Presidente João Lourenço, principalmente nos domínios diplomático e económico.
Texto: NBS/EMS – Edição: LG