Jornal ÉME – Luanda – 08.05.23 – Os Centros Médicos da província de Luanda, estão capacitados para atender os pacientes seropositivos que procurarem estas instituições para obter os fármacos e outros serviços.
A informação foi divulgada pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Carlos Alberto Pinto de Sousa, que acompanhado dos membros do Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS), visitou, recentemente os centros de saúde dos bairrod Katambor, Kinanga, Operário e Rangel, onde constatou a capacidade de respostas destas instituições sanitárias, quanto ao atendimento de doentes seropositivos.
Durante a visita, Carlos Pinto de Sousa foi informado sobre o funcionamento e capacidade de resposta dos centros face à demanda.
O nível de resposta destas unidades hospitalares é satisfatório, disse Carlos Pinto de Sousa no final dos trabalhos, tendo acrescentado que existem antirretrovirais para todos os doentes e que estão a ser bem tratados.
Ainda sobre a capacidade de resposta aos doentes seropositivos, explicou que os laboratórios e farmácias dos centros visitados estão devidamente equipados.
“Os laboratórios, farmácias e o Programa Alargado de Vacinação (PAV) mereceram uma atenção especial por serem áreas chaves da saúde”, referiu o responsável depois de avaliar o trabalho realizado nestas comunidades.
As farmácias, continuou, estão preparadas para o cenário epidemiológico actual. “Os laboratórios, com excepção do Katambor e Kinanga, estão a realizar todos os exames necessários”, disse.
Garantiu, por outro lado, que nos próximos dias, estes centros vão ser equipados de forma a alargar os serviços.
Carlos Pinto de Sousa avançou, igualmente, que há maior procura dos serviços de pacientes seropositivos nas unidades hospitalares, devido à capacidade de resposta dada.
“Cada unidade hospitalar atende em média 280 pacientes por dia, com diversas patologias. Um número aceitável tendo em conta a densidade populacional em Luanda”, esclareceu.
O responsável apelou à população ao uso dos mosquiteiros para o combate à malária e para, ao primeiro sinal de febre, dor ou cefaléia, dirigir-se ao Centro de Saúde mais próximo, de forma a fazer o diagnóstico.
“Os centros estão preparados para fazer o diagnóstico e tratamento de acordo com a patologia”, garantiu.
JV