Jornal ÉME – Luanda – 31.07.2025 – A Secretária-Geral da OMA, Joana Tomás, reconheceu nesta quinta-feira (31) em Luanda, o contributo da mulher africana na transformação das comunidades, no fortalecimento das famílias, preservação cultural e no desenvolvimento económico e político dos países do continente berço da humanidade.

A dirigente partidária teceu essas considerações no âmbito do Dia da Mulher Africana (31 de Julho), que assinala-se hoje, e referiu que apesar das barreiras culturais e estruturais existentes, as mulheres do continente africano avançam em termos de liderança, gestão e política, fruto da competência e mérito destas.

Ao destacar as qualidades da mulher africana, Joana Tomás disse que elas têm um papel importante no desenvolvimento e transformação das comunidades, resiliente e ocupa lugar de realce na política, evidenciando-se como uma excelente gestora.

Ao exemplificar mulheres que se notabilizaram na esfera política nos últimos anos, mencionou nomes como Nkosazana Dlamini-Zuma, primeira mulher a presidir a Comissão da União Africana, Bineta Diop, Gertrude Mongella, Speciosa Wandira-Kazibwe e Amina Mohammed.

Olhando para o contexto angolano, a Secretária-Geral da OMA reconheceu que o País tem registado progressos significativos na inclusão de mulheres em cargos de liderança.

Nesta vertente, considerou necessário um incremento em sectores estratégicos como da economia, justiça , tecnologia e governação local.

Defendeu a necessidade da criação de políticas afirmativas e de incentivo à formação técnico-profissional para aumentar a presença feminina, especialmente nas áreas onde ainda existem grandes desigualdades.

Relativamente aos obstáculos culturais em determinadas regiões de Angola, a líder da OMA disse que devem ser resolvidos com a educação e formação, para desconstruir estereótipos e promover uma cultura de igualdade de género desde a infância.

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