Jornal ÉME – Luanda – 20.02.2025 – O Secretariado Executivo Nacional da OMA deu início, hoje (20/02), no Centro Cultural “Dr. Agostinho Neto”, em Luanda, a realização de um conjunto de actividades para celebrar o centésimo aniversário natalicio da nacionalista Irene Agostinho Neto, a assinalar-se no dia 21 de Fevereiro de 2025.

As homenagens à irmã do primeiro Presidente de Angola, que foi médica, militante da OMA, educadora e deputada à Assembleia Popular Provincial, começaram com a realização de uma palestra subordinada ao tema “A Vida e Obra de Irene Neto”.

A apresentação foi feita por sua filha primogênita, Adelaide Neto Cardoso.

Ao abordar a trajetória política de Irene Agostinho, a palestrante destacou sua atuação como militante ativa, que desde muito jovem, e com amor à Pátria e aos ideais do MPLA, contribuiu para a causa do povo angolano, que culminou com a Independência Nacional.

Adelaide Neto Cardosou mencionou que, durante a luta armada de libertação nacional, Irene Neto desempenhou um papel notável, incluindo o apoio a compatriotasu angolanos presos políticos e militantes do MPLA residentes em Leopoldville, e o enquadramento de mulheres vindas do exterior do país nas fileiras da OMA.

O presidente da Fundação Sagrada Esperança, Roberto de Almeida, descreveu Irene Neto como uma militante destemida, educadora por excelência que ajudou voluntariamente na alfabetização de muitos jovens e uma profissional carismática na área da enfermagem.

A nacionalista Irene Neto nasceu em 21 de Fevereiro de 1925, na localidade de Kaxicane, actual província do Icolo e Bengo, e teve uma vida pautada pela demonstração de reconhecida conduta de educação, integridade moral e ética.

Entre outras funções que ocupou, destacam-se a de secretária provincial da OMA de Luanda, membro do Conselho de Honra e do Comité Nacional da OMA, coordenadora provincial da OMA, e a de deputada à Assembleia Popular Provincial.

Participaram da palestra a presidente da Fundação Dr. António Agostinho Neto, Maria Eugénia Neto, membros do Conselho de Honra da OMA, Comité Provincial da Organização, familiares, estudantes, historiadores, religiosos, investigadores e a população em geral.

Texto: DN

Fotos: HF/OMA