Jornal ÉME – Cunene – 23.01.24 – O Secretariado Executivo Provincial da OMA do Cunene, encerrou no último sábado (20) na cidade de Ondjiva, as jornadas alusivas às comemorações do “10 de Janeiro”, dia da fundação da Organização que decorreu sob o lema “Mulher Angolana: Comprometida com o Desenvolvimento Socioeconómico do País”.

Ao intervir na cerimónia, a secretária provincial da OMA, Vivência Ndalyewifa, disse que, com a celebração da efeméride, pretende-se homenagear todas as mulheres que despertaram na classe feminina a necessidade de lutar pela emancipação da mulher angolana e pela igualdade no género.

A dirigente apelou aos comités municipais e a todas as mulheres filiadas na Organização a intensificarem as acções de mobilização e recrutamento de mais militantes de vários estratos sociais para o ingresso na OMA e a participação activa nos programas gizados para o empoderamento desta franja da sociedade.

O acto foi prestigiado pela primeira-secretária do Comité Provincial do MPLA, Gerdina Didalelwa, que na ocasião apelou às mulheres a lutar contra o mau uso das redes sociais e a reforçar a presença na sociedade para a promoção das boas práticas e mobilizar a juventude a tirar melhor vantagem das plataformas digitais.

Gerdina Didalelwa pediu às mulheres a manterem o foco na luta pela dignidade e preservação da vida humana, e na educação dos filhos dentro dos princípios do humanismo, solidariedade, justiça e paz social.

Nestas celebrações, a OMA propõe-se a reforçar os grandes projectos que circunscrevem-se na educação para a cidadania, saúde, combate à pobreza, analfabetismo, bem como apoio social e jurídico às famílias vítimas de violência domestica.

Intensificar a estratégia para a capacitação das mulheres no campo do empreendedorismo, com foco em cursos básicos de assistência social, prestação de serviços à criança em centros infantis e cuidados com a saúde, constituem uma das acções a serem desenvolvidas.

A OMA foi fundada a 10 de Janeiro de 1962, no então Congo Leopoldeville, actual República do Congo, durante a guerra de libertação nacional.

Texto: DN