Jornal ÉME – Luanda – 11.01.24 – A Organização da Mulher Angolana (OMA) celebrou quarta-feira (10/01) em todo o território nacional e na diáspora, o 62.º aniversário da sua fundação com o foco no comprometimento com o progresso socioeconómico de Angola, cujo acto central foi orientado pela Vice-Presidente do MPLA, Luísa Damião
O evento que teve lugar no Cine Atlântico, em Luanda, foi testemunhado por membros do Secretariado do Bureau Político, Comité Nacional da OMA, Conselho de Honra da OMA, e por militantes provenientes dos nove municípios da província, em representação de todas as mulheres filiadas à maior organização política feminina do País.
Na ocasião, a Vice-Presidente do MPLA referiu que, o lema escolhido “Mulher Angolana: Comprometida com o Desenvolvimento Socioeconómico do País” suscita uma excelente oportunidade para que a OMA contribua na elevação dos níveis de participação da mulher de todos os extractos no desenvolvimento económico e social de Angola.
A dirigente disse ainda que, o MPLA, como fiel aliado das mulheres angolanas, está empenhado na materialização das legítimas aspirações das mulheres, através da promoção de políticas e de iniciativas em prol da melhoria da sua condição social e de representatividade política.
Com o recinto totalmente ornamentado com as cores da OMA, dísticos com mensagens de exaltação ao Líder do MPLA, engalanamento com bandeiras em todo o espaço, balões ao ar e o trajar de indumentárias da Organização e de distintas vestimentas da cultura angolana, transmitiram um ambiente festivo e congregador que anunciava a chegada do 62.º aniversário da OMA.
Outro momento que ficou registado, foi a de homenagem à todas as mulheres que desde muito cedo se juntaram aos guerrilheiros nacionalistas, que de armas em punho lutaram lado a lado pela descolonização de Angola, com destaque para as heroínas, Deolinda Rodrigues, Engrácia dos Santos, Irene Cohen, Lucrécia Paim e Teresa Afonso.
Ao apresentar a mensagem de boas-vindas, a Secretária Geral da OMA, Joana Tomás, disse que, a melhor forma de homenagear as fundadoras é o de assegurar que a Organização continue a somar “pontos” a nível nacional e internacional, pois a dinâmica da guerrilha impunha para elas o desdobramento no trabalho político para atender as necessidades da família e da revolução.
Avançou que as celebrações da OMA são feitas de memórias, identidade, projecto e de compromisso com a Pátria. “A OMA tem orgulho do seu passado, responsabilidade no presente e confiança no futuro” realçou.
No compasso das mestres de cerimónia do evento, as militantes presentes trajados de indumentárias com as cores da bandeira do Partido, e ao som das canções, danças e ovação apresentaram em desfiles diversos produtos agrícolas em balaios, manifestando deste modo o enorme potencial da “nossa” agricultura que têm contribuído para o desenvolvimento da economia do país.
Em ambiente de festa, subiram ao palco para prestar outra dimensão aos festejos, os músicos da praça nacional, com realce para Baló Januário, e as cantoras gospel, Joly Makanda, Dulce Mateus, que ao interpretarem as suas músicas não deixaram os seus créditos em mãos alheias, levando ao delírio os presentes que esgotaram por completo o recinto.
Testemunharam igualmente o evento deputados a Assembleia Nacional, membros do Executivo, da sociedade civil, autoridades tradicionais, líderes religiosos, representantes das organizações juvenis e população em geral.
Texto: DN
Fotos: DG