Jornal ÉME– Luanda –04.09.24–Desde 2017, sob o mandato do Presidente João Lourenço, que o Executivo tem feito uma aposta contínua de investimentos no sector da saúde, desde grandes hospitais de referência, hospitais gerais, provinciais, municipais e centros de saúde.

Os números além de não mentirem, são de todo impressionantes.
Senão vejamos.

Em 2017, quando o Presidente João Lourenço chegou ao poder, o país tinha disponíveis 13 mil 426 camas hospitalares disponíveis.
Hoje o número ultrapassa as 43 mil 808 camas hospitalares.
Uma diferença de mais de 30 mil camas hospitalares.

Semanalmente, mais de cinco mil doentes nacionais, que precisam de tratamento por hemodiálise, são atendidos em 12 províncias, quando em 2017, eram apenas três províncias que tinham a capacidade para atender a demanda.

Hoje os cidadãos nacionais, que sofrem de problemas renais não precisam mais de emigrar para Portugal, Namíbia ou África do Sul, para o devido tratamento e acompanhamento.

Melhor do que estes factos, são os dados que apontam, que até o final do seu segundo mandato, João Lourenço deixe como um dos seus legados, o alargamento dos serviços de hemodiálise em todas as províncias do país.

Feitas as contas e balanços, sabe-se que desde 2017, milhares de angolanos são atendidos em mais de três mil unidades sanitárias de referência e especialidade, entre os quais 13 hospitais centrais, 6 institutos, 25 hospitais gerais e províncias, 172 hospitais municipais, 800 centros e 2.311 postos de saúde, estes últimos construídos no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).

Para juntar o útil ao agradável, e fazer face às críticas de que o Executivo vigente possui uma visão excessivamente hospital cêntrica, o Governo fez acompanhar todo o esforço feito em matéria de construção de unidades sanitárias com a contratação de mão de obra nacional.

Note que dos 35% dessa mão de obra nacional contratada por meio de concursos públicos, entre enfermeiros, médicos e especialistas em medicina geral, cerca de mais de 33 mil profissionais estão afectos ao sector primários de saúde.

O serviço público de saúde em Angola, tem hoje mais de 45 mil novos profissionais e até 2027, 10.800 novos médicos e 78 mil 500 enfermeiros serão contratados para as novas unidades sanitárias em construção pelo país.

Progressos como esses solidamente consolidados na área da saúde, não tem merecido o devido e o necessário reconhecimento por parte da opinião pública nacional, que está presa e refém da actualidade política e social que gira a volta das preocupações com o custo de vida, bem como do golpe baixo e do jogo sujo muita vezes protagonizada pelo maior partido da oposição, através das suas campanhas de desinformação.

E é aqui que reside um dos significativos dilemas da divisa do Executivo liderado pelo Presidente João Lourenço, que se consubstancia no “TRABALHAR MAIS E COMUNICAR MELHOR”.

Neste caso até mesmo a imprensa de um modo geral, não tem feito um retrato fiel das mudanças que se vem registando na saúde, um dos sectores mais nevrálgicos do país.

A cobertura feita pelos medias, na maior parte dos casos deixa muito a desejar.
Pois quase sempre o destaque é a publicidade negativa por casos de negligência médica, mau atendimento ou falta de medicamentos.

O que se espera no caso em questão, é que não se perpertue o hábito de só e apenas criticar o desempenho do Presidente da República no pleno gozo do seu mandato, para depois de abandonar o poder, ser visto com mais simpatia e até com uma certa nostalgia do seu passado.

Tenho dito.

De: Nzongo Bernardo dos Santos

*Militante Kambwengo do MPLA