Jornal ÉME – Luanda – 31.03. 24 – Nacionalistas do denominado “Processo dos 50” procederam (29), em Luanda, à deposição de uma coroa de flores no sarcófago do Fundador da Nação, Agostinho Neto, e do ex-Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos.
No acto de comemoração dos 65 anos deste evento, os nacionalistas destacaram o papel das duas personalidades na história de Angola.
Agostinho Neto foi o primeiro Presidente deste país livre e independente, ao passo que José Eduardo dos Santos é outra figura incontornável que, não só garantiu a defesa da integridade territorial, como também foi o Arquiteto da Paz em Angola.
O nacionalista André Mendes de Carvalho “Miau”, recordou a luta que deu início o movimento político dos anos 50, seguindo-se a luta armada de libertação nacional.
“Foi uma epopeia muito significativa que a nossa história deve registar e que os nossos jovens não podem esquecer”, afirmou.
Diogo Ventura, outra figura do “Processo dos 50”, realçou o significado destas homenagens a Agostinho Neto e a José Eduardo dos Santos, lembrando que os presos políticos sofreram penas severas pelo sonho de quererem ter um país livre e independente.
Diogo Ventura referiu que o acto visa perpetuar e transmitir às novas gerações o passado dos “mais velhos”, apelando assim a lutarem pelo desenvolvimento de Angola.
Amadeu Amorim, com 86 anos de idade, também membro do “Processo dos 50”, disse que as homenagens representam o respeito por todos aqueles já falecidos e que com eles fizeram a luta, através do “processo dos 50” e não só, abrindo caminho para a luta pela independência, justiça e democracia em Angola.
“A Direcção do MPLA tem estado a apoiar os nacionalistas sempre que possível. Os nacionalistas não estão esquecidos porque são cidadãos que lutaram para que Angola se tornasse independente”, salientou.
Texto: JG