Jornal ÉME – 10.01.22 – O Secretariado do Bureau Político do MPLA repudia, de forma enérgica e veemente, os actos de vandalismo praticados hoje, 10 de Janeiro de 2022, por alguns cidadãos contra as instalações do Comité do Distrito Urbano do MPLA no Benfica, em Luanda, acompanhado por um reiterado desacato instigante à desordem e à violação da tranquilidade pública.
Em comunicado, o MPLA considera que “houve um condenável aproveitamento populista duma reivindicação de parceiros do Estado, um assunto que até está a ser atendido pelas entidades competentes, e chama a atenção para o perigo que essa irresponsável e gratuita manipulação pode vir a provocar na vulnerabilidade de outras estruturas públicas e privadas, designadamente político-partidárias”.
“O Secretariado do Bureau Político apela aos militantes, simpatizantes e amigos do MPLA a manterem-se calmos e serenos, abstendo-se de provocações e corporizando uma regra estatutária defendida pelo MPLA enquanto Partido que promove a paz e a estabilidade, deixando que as autoridades competentes assumam o devido protagonismo no tratamento de todos aqueles que estejam a agir contra os princípios constitucionalmente consagrados, nomeadamente por estarem a beliscar a ordem e a tranquilidade públicas”, lê-se ainda no texto.
Segundo o comunicado o MPLA “exorta o povo angolano, e a juventude em particular, a não embarcar em actos de vandalismos e a manterem-se vigilantes para que a paz arduamente conquistada não seja posta em risco, apelando os cidadãos menos avisados a continuarem a respeitar a Constituição, as normas de sã convivência, a denunciar e a demarcarem-se de actos de desacato que podem coloca-los em conflito com a Lei e prejudicar seriamente o seu futuro”.
No sentido de preservar a paz, a estabilidade e a desaconselhar actos de desrespeito à autoridade, o Secretariado do Bureau Político apela e encoraja os órgãos policiais e os que intervêm no sistema de justiça a imprimirem a adequada celeridade e consequente punição exemplar, conforme legislação aplicável, de todo aqueles que beliscaram e venham a beliscar a garantia da protecção dos direitos individuais e colectivos, fazendo com que possam exercer a cidadania responsável em segurança, acrescenta a nota.