Jornal ÉME – Luanda – 07.10.24 – Uma delegação do Secretariado do Bureau Político, chefiada pela Vice-Presidente do MPLA, Luísa Damião, rendeu hoje (07/10) na Igreja de Jesus na Cidade Alta, em Luanda, uma sentida homenagem à figura do Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, falecido a 28 de Setembro do ano em curso.
No local, a comitiva partidária integrada pelo Secretário-Geral do MPLA, Paulo Pombolo, e membros do SBP, foi recebida pelo Bispo da Arquidiocese de Luanda, Dom Filomeno Vieira Dias, e por demais membros da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST).

Após a assinatura do livro de condolências, a Vice-Presidente do MPLA descreveu o Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, como um líder espiritual de grande dimensão, insigne patriota, construtor de pontes, promotor da paz, do perdão e da reconciliação nacional, que deixa um valioso legado que constitui um tesouro para as novas gerações.
Luísa Damião expressou que o malogrado, foi o primeiro e único angolano a receber a púrpura cardinalícia, e será recordado como um académico de excelência que esteve na génesis da criação da Universidade Católica de Angola, tendo formado vários quadros que têm estado a dar o seu contributo no desenvolvimento de Angola.
“Perdemos um líder espiritual de grande dimensão, defensores dos pobres, o primeiro cardeal que orgulha a todos os angolanos pelas acções que desenvolveu, não só com aquelas pessoas ligadas à Igreja Católica, mas todas que o notabilizavam como promotor da paz”, reconheceu a dignatária.

O momento de homenagens decorreu num ambiente de consternação e tristeza, onde membros do Executivo, parlamentares, líderes religiosos, magistrados e demais personalidades prestaram tributo ao primeiro Cardeal do País.
Celebrações eucarísticas e reflexões marcam as exéquias do Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, cujos restos mortais vão a enterrar nesta terça–feira, 8 de Outubro, na Catedral de Luanda.
Em todas as paróquias de Luanda e não só, os fiéis continuam a rezar pela alma do primeiro Cardeal Angolano, tido como homem da caridade, promotor da paz e da reconciliação nacional, que faria 100 anos de idade e 50 anos de Episcopado em 2025, o tão esperado Jubileu que a Igreja Católica preparava com entusiasmo.
Texto: DN
Fotos: DG