Jornal ÉME – Luanda – 04.03.24- O Primeiro Secretário do MPLA na província de Luanda, Manuel Homem, reconheceu, no último sábado,2, em Cacuaco, um dos municípios mais populosos da cidade capital, a necessidade de se continuar a disponibilizar todo o apoio à Organização da Mulher Angolana (OMA) enquanto agentes activas das maiores conquistas da Nação.

O membro do Bureau Político do MPLA, que falava no acto provincial de massas, reiterou que as mulheres angolanas, sob liderança da OMA, maior organização feminina política do País, “ontem obreiras da liberdade, hoje defensoras da pátria, da reconstrução e unidade nacional”, estão comprometidas e continuam a ser o baluarte no processo de luta pelos seus direitos, protecção da criança e na consolidação da família.

De acordo com Manuel Homem, o MPLA em Luanda tem acompanhado com atenção a participação da OMA nas acções e actividades que visam fortalecer as estruturas e o papel de liderança junto das comunidades, dos grupos sociais mais carenciados, incluindo as camponesas, vendedoras ambulantes, zungueiras, trabalhadoras domésticas e outras que no dia-a-dia se sacrificam para educar e garantir o sustento dos filhos.

“Temos a plena consciência das dificuldades vivenciadas, hoje, pelas famílias em Luanda, mas não podemos ignorar o facto de a província registar avanços significativos no empoderamento feminino e as mulheres estão em melhores condições para alcançarem todo o potencial em igualdade de oportunidades”, realçou o dirigente .

Por outro lado, reconheceu o papel desempenhado pelas mulheres durante o percurso histórico do País, desde a clandestinidade, passando pela luta de libertação nacional, alcance da paz e reconciliação, sem descurar a sua actuação no resgate dos valores morais.

Manuel Homem manifestou ainda o contínuo comprometimento do partido com a formação técnico-profissional­ da jovem mulher, de modo a fomentar o auto-emprego e geração de rendas no seio das mesmas.

Por sua vez, a secretária provincial da OMA em Luanda, Luzia Policarpo, destacou o empenho da organização na promoção dos direitos e deveres das mulheres, defesa da igualdade de género e do seu empoderamento nas diversas áreas da vida.

Apesar disso, salientou que muito há ainda por se fazer para o combate à discriminação de género, ainda reinante em muitos segmentos da sociedade.

O acto de abertura da Jornada Março-Mulher contou com a participação de militantes, amigas e simpatizantes do Partido, da OMA e JMPLA, e marcou as celebrações do 2 de Março, Dia da Mulher Angolana.

NBS
Fotos: AP