Jornal ÉME – Luanda – 26.08.24 – O Presidente do MPLA, João Lourenço, afirmou nesta segunda-feira (26), no Centro de Conferências de Belas, em Luanda, que o MPLA é o maior edifício político-partidário que Angola conhece desde os anos cinquenta.

João Lourenço teceu essas considerações quando discursava na sessão de abertura do Encontro Nacional com os primeiros secretários dos CAP, em que insistiu para um maior cuidado com as “fundações e os alicerces” que são os milhares de Comités de Acção do Partido, e as bases da sustentação do MPLA.

O Presidente do MPLA referiu que os Comités de Acção do Partido, os Primeiros Secretários dos CAP e os militantes nas comunidades dão a conhecer o projecto de construção de Nação do MPLA através da interacção no dia-a-dia com os cidadãos.

Neste contexto, apontou como uma das tarefas primordiais dos comités de base, perante os desafios do presente, é o de resolver os problemas económicos e sociais que afectam os cidadãos, para garantir um futuro risonho de paz, prosperidade, liberdade e desenvolvimento.

Ao reconhecer o desempenho dos CAP, disse que “são os camaradas que mobilizam os cidadãos para as fileiras do nosso Partido. Nesta etapa crucial da vida do nosso Partido e do País, decidi vir pessoalmente reunir com as bases, ouvi-las sobre os caminhos a seguir para fortalecer cada vez mais o nosso Partido, reforçar a nossa unidade em torno dos ideais do MPLA” acrescentou.

Maior atenção às comunidades

Durante o seu discurso, reiterou que é nas bases do Partido onde a atenção deve ser dada permanentemente por assegurarem diariamente o funcionamento do Partido, no trabalho com as comunidades onde estão localizadas.

Ao evidenciar o trabalho desenvolvido pelos CAP, exemplificou que “quando um edifício tem o telhado danificado, ou uma parede rachada, em pouco tempo se reabilita, mas se as suas fundações, seus alicerces não forem sólidos, com certeza que o edifício se desmorona”.

Por outro lado, apontou o dedo à inércia de alguns partidos políticos “que não fazendo oposição, encorajam e fomentam a desordem, organizam e lideram a subversão, como ficou evidente agora na aprovação da lei contra a vandalização dos bens públicos, tendo ficado provado o que já era evidente, que estão por detrás destas práticas antissociais e criminosas”.

Ao falar sobre o funcionamento dos Comités de Acção, indicou que devem estar mais inseridos na sociedade e nas comunidades, mas também advertiu para não consumirem apenas o tempo em reuniões e leitura de documentos.

Ao invés disso, sugeriu interacção com as pessoas, com as angolanas e angolanos independentemente da sua filiação partidária, para com eles abordar os problemas reais da vida que os afligem, ligados à habitação, água, energia, escola para os filhos, saúde e outros.

Texto: HT/DN

Fotos: DG/AP