Jornal ÉME – Benguela – 13.06.24 – O Centro de Nutrição do Hospital Municipal da Catumbela beneficiou, na manhã desta quinta-feira (13), de uma doação de medicamentos e materiais gastáveis, que vão auxiliar na assistência aos pacientes internados naquela unidade hospitalar, uma iniciativa do Departamento para Política Social do Comité Central do MPLA.
A visita ao Centro de Nutrição, chefiada pela Secretária para Política Social, decorreu no âmbito da campanha de “Educação para Saúde nas Comunidades”, um instrumento importante no processo de divulgação da informação à população sobre os cuidados com a saúde, para uma cultura de prevenção e tratamento de doenças e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
Depois de uma visita guiada à instituição, ao lado do director-geral do Centro de Nutrição do Hospital Municipal da Catumbela, Baltazar Bettencourt, a dirigente informou que “a saúde pública não é uma responsabilidade apenas do Ministério da Saúde, mas sim, de todos os parceiros sociais”.
A também médica de profissão disse que o MPLA defende o direito à saúde e assistência médica e medicamentosa a todos os angolanos, independentemente da sua capacidade económica e condição social, pois, a atenção primária de saúde deve ser gratuita para as populações mais carentes e de baixa renda.
Explicou que aproveitou o momento para auxiliar as jovens mulheres internadas com as crianças, nos cuidados a ter após o nascimento das crianças.
Lembrou que a má nutrição das crianças não é a falta de alimentação, mas sim, a má alimentação, “os bebés internados nesta unidade hospitalar têm idade abaixo dos seis meses, implica dizer que estão sendo mal alimentados”.
“Durante a visita sensibilizamos alguns profissionais para instruírem os pacientes a forma certa de pegar os bebés para alimentá-los adequadamente, não basta dar alimentos de 3 em 3 horas, mas sim, devemos dar a quantidade certa”, afirmou.
Com esta acção o Departamento para Política Social do MPLA contribui para a concretização do Plano de Acção para a promoção da educação para a saúde e a diminuição da mortalidade neonatal e infanto-juvenil, aumentando assim o acesso à utilização dos serviços de saúde de 60% para os 80% até 2027.
Texto: NJ
Fotos: DDS