Jornal ÉME – Luanda – 18.04.23 – Os participantes à IV Sessão Ordinária do Comité Central, realizada (18) no Centro de Conferências de Belas, em Luanda, elogiaram as acções do Executivo na implementação de políticas públicas para a juventude.

Hélder Balsa

O Primeiro-secretário do Comité do MPLA do distrito urbano da Samba, Hélder Balsa, considerou o cumprimento  das políticas públicas para a juventude como uma das preocupações eleitorais e sociais do momento.

Referiu que o Presidente João Lourenço e o Secretariado do Bureau Político receberam dos membros do Comité Central presentes na IV Sessão Ordinária boas intervenções e contribuições, para que o Partido possa ir ao encontro das perspectivas dos jovens  e os seus anseios sejam respondidos.

De acordo com o dirigente, as políticas públicas para a juventude são  igualmente um assunto de interesse internacional e pertinente, que toca quase todas as nações, devendo encontrar  as soluções aos variadíssimos problemas, como os da formação e outras questões políticas e sociais.

“Cremos que a breve trecho, o MPLA, como sempre nos tem ensinado e temos verificado na história, irá se adaptar para mais uma vez podermos arranjar soluções para esse grande problema do povo e continuar a trabalhar com o Presidente João Lourenço, para melhorar as condições da juventude”, defendeu o político.  

Manuela Gaspar

A militante Manuela Gaspar evocou o discurso do Presidente João Lourenço  como sendo orientador, já que aponta a necessidade da juventude estar enquadrada naqueles que são os objectivos do Partido.

O membro do Comité Central  sublinhou que a juventude conseguiu acatar a mensagem do Presidente João Lourenço.

Zenilda Vilola

A secretária para a Informação, Propaganda e Novas Tecnologias da OMA, Zenilda Vilola, referiu que o discurso do Presidente João Lourenço despertou a atenção da juventude presente na reunião, porquanto ficou clara que as políticas traçadas pelo Executivo são na verdade as que os jovens precisam.

“O Presidente fez referência à praticidade dos projectos micro e macro a serem implementados neste quinquénio e as suas fases de execução”, disse.

Para a dirigente da OMA, ” a questão de emprego da juventude é um facto, fruto da tranquilidade e da paz que vivemos há 21 anos”.

O membro do Comité Central reconheceu também que há ainda muitos desafios no que tange ao emprego, tendo adiantado que a questão é de âmbito  mundial, onde Angola não está de fora.

Zenilda Vilola destacou que a par das preocupações da juventude como um todo, está o empoderamento da mulher nos domínios político e financeiro, e a OMA defende que as políticas de género devem atingir  a mulher da base ao topo.

Maquento Lopes

O Director para o Departamento das Relações Internacionais do MPLA, Maquento Lopes, apontou que o impacto das políticas públicas para a juventude é uma questão que apresenta muitos desafios.

Segundo o interlocutor, “as necessidades dos jovens são tantas que dá a impressão de que tudo que se faz não é suficiente”.

Por exemplo, argumentou, “a nível da educação, hoje temos um número de universitários  que não se consegue dizer, porque há muitos jovens a frequentar as instituições públicas e privadas, ao passo que antigamente não passava de mil, o número de estudantes universitários a nível do país”.

“Em relação à habitação, os jovens reclamam, mas se esquecem que o Executivo sempre os priorizou, disse apontando a título de exemplo  a Centralidade do Kilamba onde 70 por cento dos seus habitantes são jovens”.

Textos: JV/JG – Fotos: DDS/DG
Edição: LG