Jornal ÉME – Luanda -11.01.24- A Vice-Presidente do MPLA, Luísa Damião, salientou, nesta quarta-feira(10), que a OMA, maior organização feminina do país, é uma das principais e indispensáveis parceiras do Executivo, na ingente missão de levar Angola ao pleno estado de desenvolvimento socioeconómico, compromisso assumido com o povo angolano.

Luísa Damião, que na ocasião, presidia o acto central alusivo aos 62 anos de existência, do braço feminino do MPLA, que decorreu em Luanda, no Cine Atlântico, referiu que a OMA deve, nesta fase importante do país, dar prioridade no apoio aos principais desafios do Executivo, liderado pelo Presidente João Lourenço, entre os quais, se destaca a aposta na diversificação da economia.

A dignitária sustentou o facto, realçando que são as mulheres, as verdadeiras promotoras do desenvolvimento.

“Está mais do que comprovado de que a igualdade no género e o empoderamento das mulheres trazem vantagens para as sociedades”, referiu Luísa Damião.

Ao intervir no acto, que teve como lema, ‘ Mulher Angolana-Comprometida com o Desenvolvimento sSocioeconómico do País’, a Vice-Presidente do MPLA, realçou que Angola tem estado a fazer avanços significativos no sentido de proporcionar uma participação plena e efectiva das mulheres, em todos os níveis de tomada de decisão, quer na vida política, económica e social do país.

Neste sentido, Luísa Damião reconheceu os esforços da OMA, que nos últimos anos têm levado a cabo uma ampla campanha nacional, com o intuito de “mobilizar e sensibilizar as raparigas e as mulheres, a aproveitarem a igualdade de oportunidades no acesso a educação, a formação técnico-profissional, e aos cuidados de saúde, que tem sido promovidos pelo Executivo e seus parceiros, para que nenhuma mulher seja deixada para trás”.

Num outro momento da sua intervenção, a número dois na hierarquia da Direcção Central do MPLA, sublinhou, que a OMA tem ainda um caminho a fazer, no sentido de “continuar a congregar em torno de si a mulher angolana e a orientar a sua acção nas diferentes frentes em que a mulher se insere”.

“Trabalhar com a mulher angolana demanda cada vez mais uma aguçada convicção, capacidade conciliadora e, sobretudo de interpretação dos fenómenos do nosso tempo, e desvendar as conexões que possam apresentar com as preocupações da mulher”, realçou a Vice-Presidente do MPLA.

Em seguida, apontou, que desta forma a OMA como fiel intérprete das aspirações e anseios da mulher angolana, estará “em condições de, com o pragmatismo que se impõe, buscar soluções devidas para as preocupações do nosso povo e da mulher de forma particular”.

Nesta senda, Luísa Damião, aproveitou a ocasião para lançar o desafio a OMA, no sentido de “reassumir a capacidade de conduzir e liderar as narrativas sociais e a opinião social inerentes ao mundo feminino em Angola”.

A dignitária exortou para o efeito, a OMA, a “chamar para si o protagonismo e a liderança dos movimentos das mulheres no país, sobretudo no mundo informal”.

“Lá onde estiver um número significativo de mulheres, deve estar presente a acção da OMA”, frisou a Vice-presidente do MPLA.

Textos: NBS