Jornal ÉME – Luanda – 10.01.24 – A Vice-Presidente do MPLA, Luísa Damião, destacou hoje (10/01) em Luanda, os ganhos alcançados pela OMA ao longo dos 62 anos de existência para a integridade social da mulher angolana, como fiel defensora de uma sociedade cada vez mais justa.

A dirigente fez essas considerações quando discursava no acto central nacional das celebrações do 62.º aniversário da fundação da OMA, em representação do Presidente do MPLA, João Lourenço, que decorreu no Cine Atlântico sob o lema “Mulher Angolana: Comprometida com o Desenvolvimento Socioeconómico do País”.

Segundo Luísa Damião a aposta na mulher e nos jovens é um facto que se verifica no Executivo liderado pelo Presidente João Lourenço, e no MPLA. “Estas oportunidades imputam responsabilidades às mulheres em particular à OMA, que deve continuar a trabalhar para assegurar as conquistas que têm sido alcançadas pelo Partido”.

Ao falar do progresso das mulheres, a Vice-Presidente do MPLA recordou que, no 8.º Congresso Ordinário do MPLA foi feita uma aposta nos jovens e nas mulheres, por constituírem a maioria da população, tendo sido eleitos 30 por cento de jovens e 50 de mulheres, nos diversos níveis de direcção dos diferentes órgãos e organismos nacionais do Partido.

“Queridas Camaradas, passados 62 anos, a OMA é cada vez mais uma organização madura e bastante experiente, com uma trajectória histórica marcante, que apenas se assemelha a trajetória histórica do nosso glorioso MPLA”, sustentou a dignitário.

HOMENAGEM ÀS VALOROSAS HEROÍNAS

Durante a sua intervenção, a Vice-Presidente do MPLA prestou uma justa e merecida homenagem à todas as mulheres que, desde muito cedo perceberam que era fundamental e incontornável despertar no seio da classe feminina a preocupação da luta pela emancipação da mulher angolana, pela liberdade do seu Povo e autodeterminação política.

Ao falar sobre a participação feminina ao longo da luta armada de libertação nacional apontou que foram inúmeras as mulheres, conhecidas e anónimas que se juntaram aos bravos guerrilheiros nacionalistas, em diferentes frentes militares, pegando em armas lutando lado a lado pela descolonização de Angola.

Neste sentido, Luísa Damião destacou as heroínas Deolinda Rodrigues, Engrácia dos Santos, Irene Cohen, Lucrécia Paim, Teresa Afonso e outras anónimas, por terem deixado um legado digno de louvor e que as novas gerações têm a responsabilidade de assegurar com o apoio dos dirigentes, responsáveis, quadros, militantes, simpatizantes e amigas da OMA.

GRANDES DESAFIOS DA ORGANIZAÇÃO

Ao abordar os principais desafios da OMA,  a Vice-Presidente do MPLA apontou a promoção da literacia feminina, a erradicação do analfabetismo, o empoderamento económico e político da mulher, a emancipação da mulher rural e das comunidades periféricas das grandes cidades, na consciencialização para a prevenção das doenças infectocontagiosas e degenerativas como o HIV-SIDA e a participação social da mulher.

Assinalou que passados 48 anos do alcance da Independência Nacional, a luta da mulher angolana continua. “A OMA é hoje este instrumento de luta positiva, que deve continuar a congregar em torno de si a Mulher angolana e a orientar a sua acção nas diferentes frentes em que a mulher se insere.

O acto foi testemunhado por membros do Secretariado do Bureau Político, do Secretariado Executivo Nacional da OMA, da Comissão Executiva do Comité Provincial do MPLA, do Conselho de Honra da OMA, deputadas à Assembleia Nacional, autoridades eclesiástica, e demais convidados.

Texto: DN
Fotos: DG