Jornal ÉME – Luanda -19.01.25 – O Primeiro Secretário Provincial do MPLA em Luanda, Luís Nunes, apelou neste sábado (18), os militantes a reflectirem profundamente, sobre a realidade do país, para que o Partido adapte a sua estratégia as verdadeiras necessidades da sociedade.

Estas afirmações foram feitas por Luís Nunes, quando intervinha na tradicional cerimónia de cumprimentos de Ano Novo, que contou com as presenças, de membros da Comissão Executiva Provincial do Partido, do Comité Central residente, da OMA, da JMPLA, do Executivo e da Sociedade Civil.

Ressaltou “que é pela compreensão clara dos problemas que afligem as nossas populações que poderemos adaptar as nossas acções e estratégias respondendo as verdadeiras necessidades da sociedade”.

Entretanto, Luís Nunes enfatizou, que “o MPLA e o País atravessam um momento crucial, em particular na nossa missão de reconquistar o círculo eleitoral de Luanda, que só, será possível, com a humildade, espírito de missão e capacidade de escuta”.

Para a reconquista da praça eleitoral em Luanda, salientou que os militantes e quadros do Partido devem ser um exemplo de credibilidade, coerência e de compromisso.

Além disso, o Primeiro Secretário apontou que este é também um momento de transformação do partido e “de mentalidades, e acima de tudo das nossas acções práticas”.

Ao detalhar algumas formas nas mudanças de comportamentos individuais, Luís Nunes se referiu ao humanismo, que será a palavra-chave. “Precisamos de olhar para o colectivo sabendo que cada cidadão é uma peça indispensável neste grande projeto nacional, o projecto do MPLA” , frisou.

Daí a sua ênfase, em reiterar aos militantes e quadros do Partido, sobre a necessidade de se cumprir as orientações do Líder do MPLA, João Lourenço, sob o lema “Todos para as Bases, Todos para as Comunidades”, para o crescimento do MPLA.

Nas suas reflexões, Luís Nunes, também compartilhou outros elementos cruciais que devem ser levados em conta no trabalho político na província de Luanda, através da dinamização das bases, para serem mais funcionais e dialogante com todas as franjas da sociedade.

Referiu-se, por exemplo, a necessidade de fomentar projectos de proximidade que promovam a educação social e cívica. “Muitas vezes é na ausência de civismo que reside a grande fragilidade das nossas comunidades”

“Exorto, assim todos os militantes embaixadores dos princípios do nosso partido que cada um de nós desde a base ao topo, militantes, quadros, dirigentes, amigos e simpatizantes do nosso glorioso seja um exemplo de credibilidade, coerência e compromisso”, vincou o dirigente.

Texto: NJ/JÉME