Jornal ÉME – 15.12.21 – O Secretário do Bureau Político para a Organização e Inserção na Sociedade, camarada Jorge Dombolo, defendeu hoje (15) em Luanda, a necessidade de se manter uma maior interacção dos dirigentes com os militantes, simpatizantes e amigos do MPLA residentes no exterior do País.
Jorge Dombolo teceu essas considerações durante um encontro que manteve com os primeiros-secretários das estruturas do MPLA, junto das comunidades angolanas no exterior do país, que decorreu no Complexo Turístico do Futungo II.
O dirigente apelou aos primeiros-secretários do MPLA a reforçarem o trabalho de mobilização junto dos cidadãos angolanos residentes em diferentes países, com destaque para o Registo Eleitoral Oficioso, tendo em vista a participação destes, nas eleições gerais de 2022.
O encontro que juntou dirigentes e quadros do MPLA residentes na Europa, África e América serviu para articular alguns pormenores relativos à organização e o funcionamento do Partido no estrangeiro, para uma abordagem geral do trabalho desenvolvido, tendo em vista os desafios do presente e do futuro.
Ao reagir ao encontro, o segundo-secretário do Comité do MPLA em Portugal, camarada António Nicácio, disse que, a reunião recomendou a divulgação dos resultados alcançados no 8º Congresso Ordinário, a conclusão do processo orgânico dos Comités de Acção do Partido, bem como a realização das Conferências Ordinárias de Balanço e Renovação de Mandatos no estrangeiro.
Por sua vez, o coordenador das estruturas do Partido no exterior e primeiro-secretário na Holanda, camarada Manuel da Silva, referiu que todos os militantes com capacidade eleitoral, estão a ser mobilizados para efectuarem o Registo Eleitoral Oficioso, visando a participação exitosa nas Eleições Gerais do próximo ano.
A primeira-secretária do Comité do MPLA no Reino Unido, camarada Luzia Pereira, destacou a paridade do género alcançada no 8º Congresso Ordinário do Partido. “Representa para todas as mulheres um reconhecimento do Líder do MPLA, Camarada João Lourenço, em que as camaradas podem dar o seu contributo em várias áreas, quer no Executivo ou no Partido”, apontou.
As estruturas do MPLA junto das comunidades angolanas no estrangeiro têm por objectivo efectuar o enquadramento e a organização dos militantes, que por diversas razões residem fora do País, e regem-se por um regulamento criado por deliberação do Comité Central do Partido.
DN/HT – Foto: DG