Jornal ÉME – Luanda – 10.10.24 – O Presidente do MPLA, João Lourenço, apontou na quarta-feira (09) em Luanda, que cumprida a fase da luta pela Independência Nacional, a atenção dos militantes deve estar virada para a consolidação da democracia e o desenvolvimento económico e social do País.

Estas foram as reflexões do Líder do MPLA, quando discursava na sessão solene de abertura da 3.ª Reunião Extraordinária do Comité Central do MPLA, que decorreu no Centro de Conferências de Belas.

João Lourenço reiterou a premissa fundamental do MPLA, enquanto Partido com a responsabilidade de governação do País, da democratização da sociedade e o do desenvolvimento económico e social com a participação de todos os cidadãos angolanos.

Daí a sua ênfase na necessidade de “todo nosso saber, talento e energias devem estar concentrados na busca das melhores soluções para resolvermos os problemas do povo angolano”.

Segundo o Presidente do MPLA, “não se vislumbram eleições gerais no País para breve, por não ser o tempo estabelecido pela Constituição, ressaltou. Mas também esclareceu que “igualmente não se vislumbram eleições no Partido, por não ter chegado o momento estabelecido pelos nossos Estatutos”.

Neste sentido, enfatizou que “a política é um jogo” e neste esforço, clarificou “que só vencem as equipas cujos jogadores ou atletas se submetem à organização e disciplina do colectivo e respeitam as regras do jogo e a orientação da equipa técnica”.

Por outro lado, o líder do MPLA alertou os militantes a não deixarem-se distrair por agendas que em nada ajudam a manter o foco no cumprimento do programa de desenvolvimento nacional, com a diversificação da economia, o aumento da produção nacional para a garantia de maior oferta de bens e de serviços.

Com relação a política externa João Lourenço, reconheceu que nos últimos anos, Angola vem melhorando a sua reputação e granjeando um grande prestígio na arena internacional, graças não apenas à sua dinâmica diplomacia, mas sobretudo pelas reformas realizadas em diversos domínios da vida política, económica e social do País.

A 3.ª Reunião Extraordinária do Comité Central contou com a participação de 434 dos 693 membros que compõem o Órgão deliberativo máximo do Partido.

Texto: DN

Fotos: AKP/DG