Jornal ÉME- Luanda- 28.05.2025 – O Presidente angolano, João Lourenço, foi recentemente agraciado pela Câmara Africana de Energia (ACE) com o título de “Personalidade do Ano no Sector da Energia”.

O prémio de iniciativa da referida câmara, situada na África do Sul, reconheceu o papel determinante do Presidente da República, na transformação de Angola num dos maiores produtores de petróleo e gás do continente africano e pela sua visão estratégica, que deverá consolidar a posição do país num Pólo petrolífero regional em África.

A distinção reconhece o seu compromisso com a boa governança, as reformas estruturais e o combate à corrupção, acções que geraram um impacto significativo nos sectores energético angolano e africano.

O presidente executivo da Câmara Africana da Energia, NJ Ayuk, referenciado numa publicação, afirmou que desde 2017, o Chefe de Estado angolano lidera uma transformação profunda no sector do petróleo e gás, reposicionando Angola como um dos principais produtores energéticos do continente.

A ACE, com sede na África do Sul, destacou o papel fundamental de Lourenço na transformação de Angola em um dos maiores produtores de petróleo e gás do continente. Sua visão estratégica visa consolidar a posição do país como um polo petrolífero regional.

“Sua estratégia de revitalização permitiu atrair novos investimentos, garantir maior transparência e impulsionar a produção, mesmo diante do declínio acentuado causado pelo envelhecimento dos campos petrolíferos”, afirmou Ayuk.

A premiação também levou em conta a implementação de modelos de investimento mais flexíveis, como contratos de partilha de risco e a oferta contínua de blocos para exploração de campos marginais.

A privatização parcial da Sonangol e a criação de entidades reguladoras específicas para as áreas de upstream (exploração e produção) e downstream (refino e distribuição) foram igualmente cruciais.

No gás natural, Ayuk ressaltou a aposta de Angola no aumento da produção, com destaque para o primeiro projecto de gás não associado, liderado pelo New Gás Consortium, previsto para iniciar operações entre o final de 2025 e o início de 2026. A construção de novas refinarias em Cabinda, Lobito e Soyo, que garantirão uma capacidade total de refino, também foi mencionada.

Por fim, o desenvolvimento de energias renováveis e hidrogénio verde, como parte do compromisso de Angola com a transição energética e o combate às alterações climáticas, reforçou a distinção a João Lourenço.

Texto: NJ