Jornal ÉME – Nova Iorque – 13.03.2025 – A Vice-Presidente da Internacional Socialista de Mulheres para a Região da África Austral, Joana Tomás, reconheceu na terça-feira (11) em Nova Iorque, EUA, os progressos alcançados por mulheres no sector político rumo a igualdade de género.

A dignatária teceu essas considerações quando abordava a “Igualdade de Género na Era das Crises Mundiais: Estratégia e Promoção da Liderança Política das Mulheres”, na 69.ª Sessão da Comissão Anual da ONU sobre o Estatuto das Mulheres (CSW69).
Ao referir-se às conquistas, desafios e perspectivas das mulheres no continente africano, Joana Tomás, defendeu a necessidade de instar os governos africanos e os parceiros internacionais a acelerarem a implementação da Plataforma de Acção de Beijing, que apela à remoção das barreiras para uma participação igualitária na liderança política das mulheres a nível mundial.
Com vista a capitalizar os progressos e enfrentar os novos desafios, a dirigente aponta para o alargamento do acesso das mulheres empresárias ao financiamento, à terra e à tecnologia e a implementadas medidas de acção afirmativa, como quotas, para aumentar a representação em cargos políticos e de liderança a todos os níveis.
Em relação à representatividade feminina em Angola, a Vice-Presidente da Internacional Socialista de Mulheres indicou que, ao nível da Assembleia Nacional, foi alcançada uma representação de 38 por cento de mulheres, enquanto ao nível do Poder Executivo se assinalam 39 por cento nos cargos de direcção.

“Na diplomacia, as mulheres estão ainda representadas em cerca de 40%, na magistratura judicial em 38%, na magistratura do Ministério Público em 34,4%, na advocacia 31% e na polícia nacional em 11%.
Estas conquistas são atribuídas à luta das mulheres e a visão estratégica do governo angolano chefiado pelo Camarada João Lourenço.
Integram a delegação angolana ao evento, que termina no próximo dia 21 de Março, as secretárias dos Departamentos de Finanças e Património da OMA, Suzana de Melo, de Relações Internacionais, Augusta Leonel, e do membro do Comité Central do MPLA, Cândida Narciso.
Texto: DN