Jornal ÉME – Luanda – 14.10.24 – O 9.º Congresso Ordinário da JMPLA previsto para os dias 21, 22 e 23 de Novembro próximo, vai elevar o limite de idade dos actuais 30 para 35 anos de idade para todos os militantes que pretenderem ascender à liderança dos órgãos individuais ou colegiais da maior organização juvenil política do País.
Esta informação foi avançada nesta segunda-feira (14) em Luanda, pelo Coordenador da Comissão Nacional Preparatória do conclave, Crispiniano dos Santos, quando procedia a apresentação dos resultados do processo assembleário que elegeu os primeiros secretários provinciais da JMPLA.
Ao abordar as competências do órgão máximo da JMPLA que acontece no intervalo de cinco anos, Crispiniano dos Santos, apontou os ajustamentos dos Estatutos, a eleição do Primeiro Secretário Nacional, assim como o Comité Nacional da Organização.
“Pretendemos que os direitos dos militantes estejam alinhados a capacidade eleitoral na Organização, isto é, para ser eleito a um cargo colegial ou individual, ao invés de manter a idade, vamos passar a 35 anos, que é a idade correspondente à militância na JMPLA”, acrescentou.
Em relação às Assembleias Provinciais de Balanço e Renovação de Mandatos que decorreu nos dias 11 e 12 do corrente mês, Crispiniano dos Santos, salientou que visou também reflectir sobre o impacto das políticas públicas, na vida dos jovens, analisar e aprovar os relatórios de actividades desenvolvidas pelos comités provinciais no período 2019/2024.
Aprovar os Planos de Actividades para o mandato 2024/2029, eleger os comités provinciais, os primeiros secretários provinciais, os candidatos à membros do Comité Nacional, e os delegados ao 9.º Congresso Ordinário, assim como apresentação de propostas ao ajustamento dos Estatutos, constaram dos objectivos das conferências.
Durante a realização das assembleias, foram eleitos mil e 645 delegados ao congresso, membros dos comités provinciais, 202 candidatos ao Comité Nacional, para o mandato 2024/2029, dos quais 41 foram escolhidos nas estruturas de base, e 17 novos primeiros secretários e um reconduzido.
Vale destacar que dos 18 primeiros secretários, cinco são mulheres eleitas nas províncias do Cuanza Norte, Luanda, Moxico, Uíge e Cuando Cubango.
Texto: DN
Fotos: DG