Jornal ÉME– Luanda–09.05. 2025 – Emma Nyerere, filha do líder panafricanista e ex-Presidente da Tanzânia, Julius Nyerere, concluiu uma visita de quatro dias a Angola (2 a 6 de Maio), focada no estreitamento de laços e na troca de experiências com organizações de mulheres e instituições panafricanas no País.

No início da sua estadia, Emma Nyerere visitou a sede do Secretariado Regional da Organização Pan-Africana de Mulheres (OPM).

Neste encontro com a Secretária Regional da OPM para a África Austral, Luzia Inglês “Inga” inteirou-se sobre as actividades desenvolvidas pela organização na região e os desafios que enfrenta na promoção dos direitos e do empoderamento das mulheres africanas.

Um dos momentos centrais da visita foi o encontro com o Secretariado Executivo da Organização da Mulher Angolana (OMA) na sua sede nacional.

Recebida pela Secretária-Geral da OMA, Joana Tomás, a reunião proporcionou um fórum valioso para discutir o papel fundamental da mulher no desenvolvimento social e político de Angola, bem como para partilhar perspectivas sobre o empoderamento feminino em diversos contextos africanos.

Emma Nyerere também se encontrou com a Secretária-Geral da Young Women of Africa (YWOA), Helena Chiuisa, e a Presidente da Comissão de Mobilização de Líderes de Mulheres da IPC-PAFM África/Diáspora.

A conversa centrou-se em estratégias eficazes para envolver e capacitar jovens mulheres africanas em posições de liderança e em iniciativas de desenvolvimento sustentável.
A vasta experiência e o notável engajamento de Emma Nyerere em diversas esferas foram evidentes ao longo dos seus encontros.

Ao longo da sua carreira, Emma Nyerere tem colaborado com inúmeras organizações governamentais e não-governamentais, incluindo o Movimento Africano, a rede Mulheres Africanas na Rede de Energia (AWEN), a Rede de Líderes Africanas (AWLN), a Mulheres Afrosowa para Liderança Pública e a Young Women of Africa (YWOA), entre outras.

A visita de Emma Nyerere a Angola realça a importância vital da colaboração e do intercâmbio de conhecimentos entre as mulheres africanas para impulsionar uma agenda de desenvolvimento inclusiva e equitativa em todo o continente.

Texto: HT