Jornal ÉME – Luanda – 21.10.24 – As dirigentes e quadros da Organização da Mulher Angolana participaram nesta segunda-feira (21), no Complexo Turístico do Futungo II, em Luanda, na sessão formativa em matérias ligadas à mediação e resolução de conflitos extrajudiciais.

A cerimónia de abertura foi presidida pela Secretária-Geral da OMA, Joana Tomás, e contou com a participação dos membros do Secretariado Executivo Nacional e dos departamentos provinciais da Acção Social e Cidadania.

Na sua intervenção, a Secretária-Geral da OMA disse que em Angola a violência contra as mulheres e raparigas continua a preocupar a sociedade, sendo as mais frequentes, a agressão física, a violência sexual e os casamentos forçados, práticas que atentam contra a liberdade feminina.

A este respeito, Joana Tomás sublinhou que buscamos uma Angola sem violência de género, ódio e práticas discriminatórias, e sim uma Nação de respeito e de dignidade às mulheres.

Na sua alocução, a dirigente fez saber que de Janeiro a Agosto do ano em curso, a OMA atendeu nos centros de aconselhamento jurídico mais de três mil e 250 casos de violência baseados no género.

O primeiro seminário nacional de refrescamento dirigido também aos colaboradores da OMA, terá a duração de cinco dias e vai permitir capacitar juristas, conselheiras, advogados, sociólogos e psicólogos no domínio de resolução de conflitos extrajudiciais de todas as províncias do País.

Reforçar as competências dos colaboradores da OMA, dos centros salas de aconselhamento jurídico com pessoal qualificado e multidisciplinar, constam igualmente dos objectivos deste evento.

A sessão formativa conta com prelecções de especialistas do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, assim como da Direcção Nacional de Identificação, Registo e Notariado.

Texto: DN