Jornal EME- Luanda- 25.03.2025 – A Vice-Presidente do MPLA, Mara Quiosa, enfatizou o papel crucial de Angola na histórica Batalha do Cuito Cuanavale, sublinhando que a vitória angolana foi determinante para a libertação da África Austral.
A afirmação foi feita durante uma mesa redonda realizada nesta segunda-feira (24), em Luanda, dedicada à importância do 23 de Março, data que assinala o Dia da Libertação da África Austral.
Em declarações a imprensa, Mara Quiosa destacou a magnitude da batalha e o sacrifício do povo angolano, ressaltando que a resistência e a vitória no Cuito Cuanavale desempenharam um papel fundamental no fim do apartheid na África do Sul e na independência da Namíbia.
“A Batalha do Cuito Cuanavale foi um ponto de viragem na história da África Austral. A bravura e a determinação das forças angolanas foram decisivas para a derrota do regime do apartheid e para a conquista da liberdade na região,” reforçou a dignitária .
A mesa redonda, que contou com a participação do ministro das Relações Exteriores, Teté António, figuras da diplomacia angolana, veteranos de guerra, entre outras personalidades, serviu para reafirmar a importância histórica do 23 de Março e o legado de Angola na luta pela emancipação dos povos da África Austral, conforme sublinhou a Vice-Presidente do MPLA.
Na ocasião, Mara Quiosa enfatizou a necessidade de se homenagear os combatentes e heróis ainda vivos para que transmitam o seu legado às novas gerações, que é fundamental para garantir que a história e o significado desses eventos continuem a moldar o presente e o futuro de Angola.
Segundo a Vice-Presidente a transmissão da mensagem da Batalha do Cuito Cuanavale e do 23 de Março para a nova geração é essencial para, manter viva a memória histórica, fortalecer a identidade nacional, o patriotismo e formar cidadãos conscientes e engajados.
Ao intervir na mesa redonda o ministro das Relações Exteriores afirmou que a estratégia operacional criada permitiu transformar o sonho de liberdade em realidade.
“A vitória do Cuito Cuanavale foi mais de que uma vitória militar, foi a afirmação inequívoca da capacidade dos povos africanos de se erguerem em defesa da sua liberdade, dignidade e soberania”.
Além das figuras já mencionadas, estiveram presentes no evento, membros do Secretariado do Bureau Político, o embaixador do Zimbabué, Thando Madzvamuse, personalidades ligadas a diplomacia, os presidentes da Fundação Sagrada Esperança, Roberto de Almeida e da Fundação Bornito de Sousa.
A mesa redonda reforçou a importância da memória histórica e do reconhecimento do papel de Angola na luta pela libertação da África Austral, com um apelo à valorização dos heróis do Cuito Cuanavale como fonte de inspiração para as futuras gerações.
Texto: HT