Jornal ÉME – Luanda 13.11.23 – O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, realçou sábado (10) no Saurimo, província da Lunda-Sul, que qualquer angolano “que se sinta patriota” deve assumir o compromisso de respeito ao passado e honra ao 11 de Novembro.

Adão de Almeida fez este pronunciamento durante o acto central dos 48 anos da Independência Nacional, em representação do Presidente da República, João Lourenço.

O governante defendeu que se continue a investir numa sociedade de valores e de princípios, onde o bem comum esteja acima dos interesses dos indivíduos, se proteja o património público, respeite os poderes democraticamente instituídos, em que se promova a boa gestão da coisa pública e se combate com firmeza a corrupção.

Sublinhou que “Angola que estamos a construir para as actuais e futuras gerações é também uma pátria solidária que não deixa ninguém para atrás, que promove e valoriza o papel da mulher e capaz de assegurar a inclusão e o bem-estar dos mais vulneráveis”.

Adão de Almeida afirmou que o país tem tudo para ser uma terra de oportunidades para todos, onde cada angolano pode realizar o seu sonho.

Exortou os angolanos a ter uma visão acertada no presente e compromisso inquebrável para com o amanhã, garantindo ser o que a Pátria exige de cada um dos seus filhos, bem como o que se espera de qualquer patriota.

A história de Angola regista com orgulho o momento fundacional em que, a partir da Praça da Independência, na voz do saudoso Presidente Agostinho Neto, foi anunciado o feito, perante a África e o Mundo, frisou.

Para o ministro de Estado, o momento assinalou a concretização de um sonho há muito esperado, ressaltando que em face disso, “honraram-se as vidas que muitos compatriotas doaram às nossas causas”, bem como deu-se significado ao sangue derramado pelos valorosos combatentes.

Na altura, a Independência era um fim, mas também um meio, relembrou Adão de Almeida, tendo justificado que era importante “sermos independentes para nos livrarmos da opressão, termos dignidade e sermos donos do nosso próprio destino”.

Adão de Almeida que disse “também era necessário sermos independentes, para construirmos uma Angola próspera para todos os seus filhos, capaz de promover o progresso e o bem-estar dos angolanos”, socorreu-se, a uma frase do discurso de Agostinho Neto, dita no acto da proclamação da Independência, segundo a qual “a nossa luta não termina aqui. O objectivo é a independência completa do nosso país, a construção de uma sociedade justa e de um homem novo”.

Texto: JG